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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

RESPOSTA: Henrique rebate Janot e diz que livro é “desmoralizado por mentiras e contradições”

AGORA RN

O ex-ministro do Turismo Henrique Alves rebateu as acusações contra ele contidas no livro de memórias escrito pelo ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot. De acordo com o ex-ministro, “o livro é desmoralizado por mentiras e comprovadas contradições”.
Em sua obra, “Nada Menos Que Tudo”, Janot afirma que Henrique Alves pediu pessoalmente que ele e o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não fossem investigados. Segundo o relato de Janot, o ex-ministro chorou ao saber que seu nome ficaria fora de investigação, e teria enviado cachaça em forma de agradecimento.
“Os absurdos e má-fé do ex-PGR Rodrigo Janot, citando meu nome – e reproduzidos aqui no RN – não merecem sequer resposta”, publicou o também ex-presidente da Câmara dos Deputados em sua conta no Twitter, no domingo, 6.
Henrique Alves foi alvo da Justiça em junho de 2017, quando foi preso em um desdobramento da Operação Manus, que investigava corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas. Em julho de 2018, o ex-ministro, que se encontrava em prisão domiciliar, foi autorizado a aguardar o julgamento em liberdade.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

EM DEZ ANOS: Com suspeitas a Henrique, Congresso gasta R$ 2,8 bi com parlamentares (Emedebista potiguar é suspeito de ter alugado carros de uma empresa que não possuía veículos, assim como outros deputados federais e senadores)

O Congresso gastou nos últimos dez anos R$ 2,8 bilhões para ressarcir deputados e senadores por despesas como alimentação, combustível, fretamento de aeronaves, hospedagem e passagem aérea. Até hoje sem mecanismo para checar se o serviço descrito na nota fiscal foi de fato prestado, o chamado cotão parlamentar da Câmara completa dez anos de sua criação no mês de maio.
O ato que criou o cotão na Câmara foi assinado pelo então deputado Michel Temer como reação ao escândalo conhecido como “farra das passagens”, que revelou o uso descontrolado de verba para comprar voos nacionais e internacionais até mesmo para parentes. O esquema, que perdurou de 2007 a 2009, resultou no oferecimento de denúncia contra 443 ex-deputados. Além desses, outros nove inquéritos civis foram abertos por uso irregular da cota ao longo dos dez últimos anos. Nenhum caso foi punido até hoje pelo Congresso ou pela Justiça.
Um levantamento feito pelo Estado revela que até hoje foram reembolsados R$ 2,5 bilhões em despesas de deputados. No Senado, o cotão foi criado em 2011 pelo então senador José Sarney (MDB). O acumulado desde 2009 mostra que os senadores geraram despesas no valor de R$ 300 milhões.
As passagens aéreas seguem no topo do ranking dos pedidos de ressarcimento atendidos pelos deputados. Em dez anos, os deputados receberam da Casa R$ 489 milhões para fazer face a essa despesa. Apesar do volume de recursos, a assessoria da Câmara informou que na década houve redução de 20% da despesa. No Senado, o reembolso com passagens em dez anos soma R$ 50 milhões em valores corrigidos. Também é a maior despesa.
O segundo maior gasto na Câmara é com a divulgação da atividade dos deputados, que custou R$ 410 milhões. Os deputados ainda pediram e receberam ressarcimento de R$ 180 milhões para cobrir despesas com consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos e outros R$ 170 milhões para combustível. No Senado, as categorias de gastos não são individualizadas. É possível saber que foram reembolsados R$ 61 milhões para despesas com locomoção, hospedagem, alimentação, combustível e lubrificante.
Bolso. Como se trata de reembolso, na maioria dos casos, os congressistas fazem o pagamento do próprio bolso e recebem o dinheiro de volta mediante apresentação da nota fiscal. Com salário de R$ 33,7 mil, cada parlamentar tem direito a cota que varia, a depender da distância do domicílio, de R$ 30 mil a R$ 45 mil, no caso da Câmara, e de R$ 21 mil a R$ 41 mil no caso do Senado. Em algumas despesas há um teto. Os deputados podem pedir reembolso mensal de R$ 12 mil para aluguel de carro e R$ 6 mil para combustível, por exemplo.
Uma vez autorizados, os pagamentos não passam por uma análise para comprovar a prestação do serviço. Considera-se que há presunção de boa-fé dos congressistas. Eventuais irregularidades que vierem a público são de responsabilidade do próprio parlamentar. O confronto de notas costuma gerar dúvidas sobre as prestações de serviços. Entre 2012 e 2013, os então deputados Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) e Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) alugaram carros de uma empresa que não tinha nenhum veículo. Os órgãos de controle concluíram que não era possível comprovar a denúncia passados cinco anos.
Em relatório inédito do Tribunal de Contas da União (TCU) obtido pelo Estado, auditores apontam que a Câmara e o Senado em geral “isentam-se de quaisquer responsabilidades pelo conteúdo, licitude ou legitimidade dos gastos”, e a realidade é que as cotas podem ser usadas de maneira ilícita. O processo aberto para apurar irregularidades no cotão está na pauta da próxima terça-feira. “Os parlamentares aproveitam-se da natureza dos controles e das regras flexíveis e apresentam notas com gastos ilegítimos”, diz o relatório. “Cabe repensar a própria necessidade de existência das cotas parlamentares”, conclui.
O diretor-geral da Câmara dos Deputados, Sérgio Sampaio, disse que é inviável verificar serviços pagos pelos 513 deputados em milhares de municípios. Ele afirmou que a Câmara trabalha para tornar automático o armazenamento digital de notas. A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, afirmou que a área administrativa não tem competência para realizar a fiscalização após realizado o reembolso das cotas. “A maior fiscalização é o cidadão.”

sexta-feira, 13 de julho de 2018

JUIZ CONCEDE LIBERDADE A HENRIQUE EDUARDO ALVES

O juiz Francisco Eduardo Guimarães Farias, da 14ª Vara Federal de Natal, revogou a prisão domiciliar do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (MDB). Agora, o ex-deputado passará a responder em liberdade ao processo da operação Manus, em que é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao receber propinas disfarçadas de doações eleitorais, oficiais e não oficiais, através de desvios na construção da Arena das Dunas.
Henrique Alves foi preso no dia 6 de junho de 2017, em decorrência da operação Manus (na qual Eduardo Cunha também é investigado) e da operação Sépsis, que investigou desvios no Fundo de Investimentos do FGTS.
Desde o dia 3 de maio de 2018 Henrique Alves cumpria prisão domiciliar. A defesa do ex-ministro afirma que o processo “caminha para absolvição”.
Operação Sépsis
A operação Sépsis foi deflagrada em 1º de julho de 2016 como desdobramento da operação Lava Jato. Segundo denúncia do Ministério Público, Henrique Alves, o ex-deputado Eduardo Cunha, o ex-vice-presidente da Caixa, Fábio Cleto, o empresário Alexandre Margotto e Lúcio Funaro, apontado como operador de propinas do MDB, receberam propina de empresas em troca de empréstimos do FI-FGTS.
*O Mossoroense

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

PROCESSO DE HENRIQUE ALVES VAI PARA SÉRGIO MORO

Da Agência Estado/Anna Ruth
Depois de a Câmara dos Deputados barrar a análise no Supremo Tribunal Federal da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), o ministro Edson Fachin, da Corte máxima, decidiu desmembrar a denúncia para que tramite na primeira instância.

Fachin decidiu enviar ao juiz Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a parte da denúncia pelo crime de organização criminosa que se refere ao restante do núcleo político do PMDB da Câmara — o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o ex-assessor especial da presidência Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Moro é o responsável pela condução da Lava Jato na primeira instância. “Diversos integrantes da apontada única organização criminosa foram processados e, inclusive, já sentenciados pelo Juízo da 13.ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba”, disse Fachin, ao justificar o envio a Moro.
Já a parte da denúncia que é pelo crime de obstrução à investigação de organização criminosa, com relação a Joesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, será encaminhada à Justiça Federal em Brasília.
Temer havia sido denunciado junto com os três. Também serão encaminhados para investigação em Brasília, em relação a este caso, Lúcio Funaro, Roberta Funaro, Eduardo Cunha e Rodrigo Rocha Loures, que não chegaram a ser denunciados pela Procuradoria-Geral da República em setembro.
Para Fachin, a necessidade de prévia autorização da Câmara dos Deputados para processar o presidente da República e ministros de Estado “não se comunica” aos outros réus.
Em outro aspecto importante da decisão, Fachin decidiu que as prisões preventivas decretadas contra Joesley Batista e Ricardo Saud deverão ficar a partir de agora sob a análise do juiz Sérgio Moro. E que as prisões preventivas de Lúcio Bolonha Funaro, Eduardo Cosentino da Cunha e Roberta Funaro Yoshimoto, no âmbito da Operação Patmos, ficará submetidas à Justiça Federal do Distrito Federal.
Ao concluir, Fachin diz que deverão seguir formalmente investigados no Supremo apenas o presidente Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha e o ministro Moreira Franco.

“Diante da negativa de autorização por parte da Câmara dos Deputados para o prosseguimento da denúncia formulada em desfavor do Presidente da República e dos aludidos Ministros de Estado, o presente feito deverá permanecer suspenso enquanto durar o mandato presidencial e as investiduras nos respectivos cargos”, decidiu o ministro do STF.

sábado, 28 de outubro de 2017

FUNARO DIZ TER ENTREGUE PROPINA EM ESPÉCIE NAS MÃOS DE HENRIQUE ALVES

Da Agência Brasil

O operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro afirmou nesta sexta-feira (27) que entregou ao menos R$ 100 mil em dinheiro vivo de propina ao ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quando o político era presidente da Câmara, em 2013. Funaro prestou depoimento ao juiz Vallisney de Souza Oliveira nesta sexta-feira (27), na 10ª Vara Federal de Brasília.

Funaro e Alves são réus na ação penal da Operação Sépsis, que apura desvios no Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FI-FGTS), operado pela Caixa Econômica Federal. São réus na mesma ação o deputado cassado Eduardo Cunha e o ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Fabio Cleto, além de Alexandre Margoto, ex-funcionário de Funaro.

“Entreguei para ele mesmo, nas mãos dele, em São Paulo”, afirmou Funaro ao juiz. “Foram R$ 100 mil ou R$ 150 mil, tem que puxar na planilha”, acrescentou o operador financeiro, que assinou acordo de delação premiada com a Justiça.
Funaro disse ainda ter emprestado seu avião particular para transportar uma mala de R$ 5 milhões para financiar a campanha de Alves a governador do Rio Grande do Norte, em 2014.

Os recursos teriam origem no pagamento de propina pela Eldorado Celulose, uma das empresas do grupo J&F, que tem como um dos donos o empresário Joesley Batista. Segundo as investigações, o então vice-presidente da Caixa, Fabio Cleto, atuou sob orientação de Funaro e ordem de Cunha para destravar um aporte de mais de R$ 900 milhões do FI-FGTS na empresa.

Funaro relatou ter participado de diversos jantares na casa de Joesley com Cunha e Alves, com quem disse ter se encontrado mais de 780 vezes ao longo dos anos. Ele afirmou que Cleto foi indicado por ele a Cunha para ser vice-presidente da Caixa.

"Ele [Cleto] já sabia de tudo, desde o momento que ele entrou lá. Isso ai a gente já sabia, que a gente já tinha feito outras operações com o FGTS", disse Funaro. "A única mágoa que eu tenho é de um dia ter encontrado Fábio Cleto e ter indicado ele para a vice-presidência da Caixa", afirmou
Funaro admitiu ainda ter obrigado Cleto a assinar uma carta de demissão, antes de assumir o cargo, para mostrá-la a Henrique Eduardo Alves como garantia de que o executivo concordaria em participar do esquema de desvios na Caixa.

Desde o início do processo, a defesa do ex-deputado Henrique Eduardo Alves, que está preso preventivamente em Natal, afirma não haver provas contra o político, além de meras declarações de um delator. Após o depoimento desta sexta-feira, a defesa voltou a negar envolvimento de Alves.

Segundo o operador financeiro, praticamente toda a bancada do PMDB na Câmara tinha conhecimento do esquema de desvios no FI-FGTS por meio da Caixa Econômica Federal, inclusive o presidente Michel Temer e o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), então deputados. Ele atestou ter participado de ao menos cinco operações que resultaram no pagamento de propina.

Questionado sobre as declarações do doleiro, o Palácio do Planalto negou a participação de Temer em negócios ilegais e desqualificou Funaro. "O presidente contesta de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos, ainda mais partindo de um delator que já mentiu outras vezes à Justiça".

Delação

Funaro disse ter se sentido obrigado a se tornar um delator, o que fez por livre e espontânea vontade, fez questão de frisar durante depoimento. "Minha irmã foi presa, meu irmão foi quase preso. Minha vida se transformou em um inferno. Não tive outra opção", disse ele, pouco antes de se emocionar ao falar do pai.
O delator disse nunca mais querer tratar com operações financeiras dinheiro e que, quando sair da cadeia, pretende passar a criar gado e ser fazendeiro.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

POLÍCIA FEDERAL PRENDE EM NATAL E BRASÍLIA ASSESSORES DE HENRIQUE ALVES. Veja quem são

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal deflagraram na manhã desta quinta-feira (26) a Operação Lavat, um desdobramento da Operação Manus, cumprindo 27 mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e dois de condução coercitiva. As medidas foram determinadas pela 14ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte e têm como alvo assessores e familiares do ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves, que se encontra preso desde o dia 6 de junho.


As investigações desenvolvidas pelo Ministério Público Federal e a Polícia Federal, após a deflagração da Operação Manus, em junho deste ano, revelaram que assessores e familiares de Henrique Alves, no Rio Grande do Norte e no Distrito Federal, ajudavam e continuam a ajudar o ex-parlamentar na ocultação e dissimulação de valores provenientes do crime de corrupção passiva.

Segundo o Blog do BG, os mandados de prisão são para Aluísio Henrique Dutra de Almeida, José Geraldo Moura Fonseca Júnior e Norton Domingues Masera. Os três são ex-assessores de Henrique Alves.

Ainda de acordo com a publicação, outro alvo da operação é o diretor da InterTV, Hermann Bento Ledebour, ex-secretário particular de Alves e do também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Contra ele pesa um mandado de busca e apreensão.

Foram alvo de condução coercitiva Domiciniano Fernandes da Silva e Fernando Leitão de Moraes Júnior. Neste caso, o investigado é levado até a delegacia para prestar depoimento.

Os elementos obtidos com o monitoramento telefônico, conjugados com os dados reunidos em diligências de busca e apreensão na Operação Manus, conduziram à constatação da efetiva existência de indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, por parte desses auxiliares. Além disso, há sinais do cometimento dos delitos de falsidade ideológica de documento particular e de fraude à licitação.

Os mandados são cumpridos em Natal, Parnamirim (RN), Nísia Floresta (RN), São José de Mipibu (RN), Angicos (RN) e em Brasília (DF), nos endereços pessoais, funcionais e empresariais dos envolvidos.

*DeFato


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Propinas recebidas por Henrique Alves compraram apoio político na campanha de 2014, diz MPF

Segundo denúncia da operação Manus, recursos abasteceram contas de prefeitos, vereadores, ex-deputado estadual e outros aliados.
Recursos de propinas pagas ao ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) pelas empreiteiras OAS e Odebrecht foram usados para a compra de apoio político na campanha eleitoral de 2014. As informações fazem parte da denúncia do Ministério Público Federal (MPF) aberta contra o ex-parlamentar nesta terça-feira (20). Alves era candidato ao governo do Rio Grande do Norte na época. Ele perdeu a eleição.

*G1/RN

segunda-feira, 12 de junho de 2017

JUSTIÇA SUSPENDE TRANSFERÊNCIA DE EX-MINISTRO HENRIQUE ALVES PARA BRASÍLIA

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu a transferência do ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves para Brasília, que havia sido autorizada pela Justiça Federal do Distrito Federal.

Alves foi preso na semana passada em Natal. Ele é suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro por participar de desvios nas obras de construção da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014 na capital do Rio Grande do Norte. As fraudes somariam R$ 77 milhões.

O pedido de transferência foi feito pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal, onde Alves também é investigado por suspeita de ocultar R$ 20 milhões em contas no exterior. Os recursos seriam provenientes da atuação de um grupo liderado pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, que teria atuado em fraudes nas vice-presidências de Fundos e Loterias e de Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal.

O desembargador Ney Bello, do TRF1, reverteu a decisão do juiz da 10ª Vara Federal Vallisney de Souza Oliveira, que havia autorizado a transferência, sob a condição de que não houvesse objeção da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, onde o ex-ministro mora.

Ao conceder a liminar para suspender a transferência, Bello escreveu ser “desnecessária a transferência do paciente para lugar diverso de sua residência, aliada ao fato de ser onerosa e descabida”. Ele alegou que qualquer depoimento do investigado pode ser prestado ao juízo no Rio Grande do Norte, sendo posteriormente repassado ao Distrito Federal.

A decisão é provisória e voltará a ser analisada após as partes prestarem informações adicionais, destacou o desembargador.

*Agência Brasil


terça-feira, 6 de junho de 2017

Potiguar Henrique Alves é preso pela PF em desdobramento da Lava Jato

O ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi preso pela Polícia Federal nesta terça-feira (6) em um desdobramento da Operação Lava Jato. Batizada de "Manus", a ação da PF apura atos de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro envolvendo a construção da Arena das Dunas, o estádio de Natal que recebeu jogos da Copa do Mundo de 2014.

Em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, a polícia afirma que o estádio teria tido um sobrepreço de R$ 77 milhões. Em julho do ano passado, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) já havia verificado o superfaturamento. Na ocasião, e equipe técnica do tribunal sugeriu que, se os pagamentos referentes ao estádio continuarem a ser realizados, os danos aos cofres públicos chegariam a R$ 457 milhões em 15 anos.

Ex-ministro do Turismo dos governos Dilma (2015-2016) e Temer (2016), Henrique Alves, que comandou a Câmara entre 2013 e 2015, é alvo de um dos cinco mandados de prisão preventiva que foram expedidos pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte. 

A PF também cumpre um mandado de prisão contra outro ex-presidente da Câmara, o deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso em Curitiba desde o final do ano passado.
Além dessas duas, há outras 31 ordens judiciais. São cumpridos ainda seis mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimentos) e 22 mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte e do Paraná.
O nome da operação é uma referência ao provérbio "Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat", que significa "uma mão esfrega a outra, uma mão lava a outra".
Delação

A operação foi deflagrada a partir da delação da Odebrecht, que, segundo a PF, aponta "o efetivo recebimento de vantagens indevidas por dois ex-parlamentares cujas atuações políticas favoreceriam duas grandes construtoras envolvidas na construção do estádio, um dos palcos da Copa do Mundo de 2014".
A PF alega que as investigações incluíram, além das delações, informações obtidas a partir das quebras dos sigilos fiscal, bancário e telefônico dos envolvidos entre 2012 e 2014. 
Mas Henrique Alves também é implicado em um esquema envolvendo a OAS. De acordo com anotações obtidas com o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, Henrique Alves fez lobby para a empreiteira em dois tribunais de contas para evitar o bloqueio de recursos para as obras na Arena das Dunas. 

Nos diálogos entre o ex-parlamentar e Pinheiro, feitos entre 2013 e 2014, Henrique Alves cobrava repasses da OAS para sua campanha ao governo do Rio Grande do Norte, há três anos. No ano passado, quando as mensagens foram divulgadas, a PGR (Procuradoria Geral da República) apontou que as doações eram "vantagens indevidas" pagas para que Cunha e seu grupo defendessem interesses da OAS.
Saída do governo Temer

Henrique Alves pediu demissão do cargo de ministro do governo Temer em junho do ano passado, três meses após ter sido empossado. Ele havia sido citado na delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

Em carta enviada ao presidente Michel Temer na ocasião, ele disse ter agido "em prol do bem maior".

Pouco antes da decisão de deixar o cargo, o jornal "Folha de S.Paulo" havia revelado que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o ex-ministro teria atuado para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS.

Na manifestação à Suprema Corte, Janot afirmou que parte do dinheiro do esquema desbaratado pela Operação Lava Jato teria abastecido a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, quando ele acabou derrotado. A negociação envolveria Cunha e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.

Em despacho, Janot apontara que Cunha e Alves atuaram para beneficiar empreiteiras no Congresso, recebendo doações em contrapartida. "Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que ditos políticos realizavam em benefício da OAS", escreveu Janot.

*UOL/SP

sexta-feira, 3 de março de 2017

Henrique Alves diz desconhecer US$ 833 mil depositados em sua conta na Suíça

O ex-ministro e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) reconheceu, em defesa apresentada à Justiça Federal de Brasília, que usou um escritório de advocacia uruguaio para abrir uma conta na Suíça em 2008. Admitiu também que é formalmente o beneficiário da conta. Mas, argumentou que, por motivos burocráticos, não conseguiu movimentá-la e preferiu deixá-la inativa. Assim, alegou que os US$ 832.975,98 depositados na conta — e que segundo a Procuradoria Geral da República (PGR) era dinheiro de propina — foram movimentados por terceiros, sem seu conhecimento.
Após ser envolvido em uma série de acusações na Operação Lava-Jato, o então ministro do Turismo, pediu demissão em junho do ano passado.
Os valores — que equivalem a R$ 2.573.895 no câmbio de hoje — foram depositados em três datas diferentes: 5 de outubro, 18 de novembro e 8 de dezembro de 2011. Segundo a PGR, trata-se de propina paga pela empreiteira Carioca Engenharia com o objetivo de liberar recursos do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal. O dinheiro serviria para o financiamento de obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
“É importante ressaltar que a utilização indevida da citada conta bancária e os depósitos acima mencionados jamais foram de conhecimento do acusado”, diz trecho de um documento assinado pelos advogados Marcelo Leal e Luiz Eduardo Ruas do Monte e que integra uma ação penal na Justiça Federal de Brasília.
Outros dois depósitos foram feitos nos anos anteriores — um no valor de US$ 980, em 14 de setembro de 2009, e outro de US$ 10 mil, em 21 de junho de 2010. O primeiro, diz a defesa, “ao que tudo indica, foi realizado apenas para efetivar a abertura da mencionada conta, o que, vale repetir, foi realizado sem o seu conhecimento”. O segundo, “aparentemente para arcar com o pagamento de suas taxas bancárias e despesas operacionais”.
Os advogados afirmaram que o ex-ministro só descobriu o depósito depois de ajuizada a ação:
“Somente ao tomar conhecimento dos documentos que instruem a presente ação penal é que o acusado teve ciência de que, mais de um ano após a data em que teria assinado a procuração para abertura da mencionada conta, precisamente em 14 de setembro de 2009, foi realizado o depósito de sua abertura no valor de U$ 980,00”, dizem os advogados de Henrique Alves.
Nomeado ministro do Turismo por Dilma e reconduzido ao posto por Temer, Henrique Alves deixou o governo do peemedebista após ser citado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como recebedor de R$ 1,5 milhão em propina. O peemedebista é investigado ainda em inquérito na Justiça Federal do Rio Grande do Norte, que apura supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o empreiteiro José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, da OAS.
Defesa: Herança Motivou Abertura de Conta 
A defesa argumenta que a conta foi aberta de forma lícita para proteger o dinheiro do espólio dos pais de Henrique Alves. Isso porque, em 2008, ele estava em processo de separação. Mas, em razão de problemas burocráticos, ele não conseguiu ter autorização para movimentar a conta. Em função desse e de outros problemas, a defesa argumenta que ele decidiu jamais mexer nela.
“Isto porque, ao contrário do que imaginava, a animosidade dos herdeiros fez com que o inventário dos bens deixados por seu pai se protraísse (prolongasse) no tempo de tal forma que, até a presente data, não foi ainda encerrado. Além disso, sua separação da segunda esposa foi tão traumática que optou por abrir mão de mais do que ele teria direito, a fim de romper por definitivo com os vínculos que os uniam”, argumentou a defesa.
Os advogados negam ainda que Alves tenha recebido propina da Carioca, lembrando, entre outras cosias, que a empresa jamais teve obras no Rio Grande do Norte. E conclui pedindo a absolvição do cliente.
Também são réus na ação o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso em Curitiba em razão da Lava-Jato e nega as acusações; o empresário Alexandre Margotto, que está colaborando com a Justiça; e o ex-vice presidente da Caixa Fábio Cleto, que também é delator.
Advogado cita mensalão para tentar absorver Alves 
Marcelo Leal, um dos advogados de Henrique Alves, defendeu no processo do mensalão o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), hoje preso no Paraná pela Lava-Jato. Ironicamente, ele usa agora o julgamento que levou à condenação de 24 pessoas no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar livrar seu cliente. Até o momento, não obteve sucesso. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, que cuida do caso na 10ª Vara Federal de Brasília, vem negando os pedidos.
No mesmo documento de 9 de janeiro, a defesa argumentou que a denúncia apontou o crime de corrupção passiva sem indicar “qualquer motivação para o recebimento de vantagem indevida”. Depois, citou o mensalão. Segundo os advogados de Alves, o STF disse que não é preciso comprovar que o agente público tenha praticado o chamado ato de ofício para que haja corrupção. Mas, ainda é necessário demonstrar que houve promessa ou oferta de vantagem.
“Como se vê, o que o STF entendeu no julgamento da AP 470 (mensalão) foi a desnecessidade da prática em si de ato de ofício para caracterização do crime de corrupção ativa ou passiva. Todavia, não há dúvida de que, para a caracterização do crime de corrupção ativa, é necessário que o agente ofereça ou prometa vantagem a funcionário público para que este pratique ou deixe de praticar ato de ofício inserido na esfera de suas atribuições, sendo certo que o crime se configura com o mero oferecimento, independentemente da efetiva prática do ato”, diz a defesa, acrescentando que “a denúncia não descreve qual teria sido o ato de ofício” de Alves.
Em 31 de janeiro, a defesa apresentou novo recurso, voltando a citar o julgamento do mensalão para dizer que Henrique Alves deve ser absolvido por corrupção passiva. E acrescentou que o mesmo deve ocorrer em relação ao crime de lavagem de dinheiro. Os advogados compararam ao caso de dois réus absolvidos pelo STF no mensalão: os publicitários Duda Mendonça e Zilmar Fernandes. Segundo a defesa, abrir conta em outro no país não é crime, sendo preciso demonstrar que ele ocultou os valores.
“Naquela oportunidade, a maioria dos Ministros do Supremo Tribunal Federal acompanhou o voto dos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli no sentido de que, para a configuração do crime de lavagem de dinheiro seria imprescindível a ocultação do beneficiário final da conta e que o simples fato de receber recursos do exterior em conta titularizada por off shore não configuraria o delito em questão”, argumentaram os advogados de Henrique Alves no recurso, rejeitado em 15 de fevereiro pelo juiz Vallisney. O magistrado entendeu que o Ministério Público Federal (MPF) indicou elementos que justifiquem a investigação.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

DE NOVO: HENRIQUE ALVES PEDE DEMISSÃO DO MINISTÉRIO DO TURISMO

Citado em delação premiada, ministro Henrique Alves pede demissão. Segundo Sérgio Machado (Delator), Henrique recebeu R$ 1,55 milhões em propina.


Não diferentemente dos outros citados, Henrique classificou como “levianas” e “irresponsáveis” as declarações de Sérgio Machado.

Foto:Agência Brasil

sexta-feira, 25 de março de 2016

BASTIDORES DA POLÍTICA - O QUE SERÁ ?

ALEXANDRIA/RN - A sucessão política alexandriense poderá apresentar surpresas dentro em breve. Segundo informações repassadas ao blog, o ex-prefeito Alberto Patrício foi convidado pelo Senador Garibaldi e pelo Ministro Henrique Alves (PMDB) para uma conversa à portas fechadas. O que será? Aguardemos o desfecho desse encontro.

*Essa notícia carece de confirmação; caso o Ex-prefeito deseje, deixamos o espaço aberto para esclarecimentos. barrigudanews@yahoo.com.br.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

PREFEITO DE PILÕES PEDE AO MINISTRO HENRIQUE ALVES INCENTIVO PARA INFRAESTRUTURA TURÍSTICA

BRASÍLIAO ministro Henrique Eduardo Alves, recebeu nesta quinta-feira (2), o prefeito de Pilões, Francisco das Chagas. Na pauta, a construção de pórticos e a urbanização da principal avenida de Pilões. Os eventos esportivos e culturais organizados pela prefeitura têm contribuído para melhorar a qualidade de vida da população e atrair visitantes da região que tem a vizinha cidade de Martins e o novo trecho asfaltado da BR-226 como indutores do truísmo regional.
Durante a reunião, Chagas pediu o apoio do ministro para a construção do palco para shows e apresentações culturais da praça municipal. A proposta já está cadastrada no Sistema de Convênios (Siconv) do MTur e o valor previsto é de R$ 350 mil. A praça será concluída com recursos de uma emenda parlamentar apresentada por Henrique Alves, em 2013, quando ocupava a presidência da Câmara dos Deputados.
Além da praça, o prefeito também pleiteia recursos do Ministério do Turismo para o Festival Cultural que será realizado de 15 a 19 de agosto. O município vai realizar pela terceira vez, na véspera do ano novo, a Corrida de “Seu Silvestre”, em homenagem a um desportista local já falecido.
Por último, Francisco de Chagas pediu apoio ao ministro para articular, junto ao Ministério do Esporte, a construção de uma quadra coberta para a cidade e duas quadras abertas para a zona rural, além da conclusão do campo de futebol. Na última terça-feira, o ministro Henrique Eduardo Alves se reuniu com o ministro George Hilton, para traçar estratégias conjuntas entre turismo e esporte, como a realização de eventos turísticos em quadras esportivas.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

FINALMENTE: HENRIQUE ALVES TOMARÁ POSSE NO MINISTÉRIO

Confirmada posse do Ex-deputado Henrique Alves para o Ministério do Turismo em substituição a Vinicius Lages. A posse acontecerá hoje às 15:00hs em Brasília. Convidado por Henrique estará presente o Governador Robinson Faria.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

HENRIQUE ALVES diz quer perdeu para Lula, não perdeu para Robinson

*Diógenes Dantas/No Minuto
Henrique Eduardo Alves já começou a retaliar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita no último domingo (26).
Ontem (28), em manobra capitaneada por Henrique, os deputados federais aprovaram um projeto que susta os efeitos de um decreto da presidente petista que vincula as decisões do governo de interesse social ao crivo de conselhos populares e de outras formas de participação popular, um tal de Sistema Nacional de Participação Social.
Pois bem. O projeto ainda depende de votação no Senado, mas foi a primeira derrota da presidente após a reeleição. Culpa de Henrique.
A polêmica em torno dos conselhos populares vem rolando há meses e só agora, após perder a eleição de domingo, Henrique Eduardo Alves coloca a matéria em votação e articula a derrubada da proposta de Dilma.
Henrique, claro, negou a retaliação e justificou o resultado como uma manifestação de "altivez" da Câmara dos Deputados.
Mas o povo do Palácio do Planalto não é bobo e credita a derrota de ontem ao ressentimento de Henrique. O parlamentar atribui ao PT, em especial ao ex-presidente Lula, sua derrota na eleição estadual.
Aos jornalistas em Brasília, a Folha registra hoje, Henrique tem dito que não foi derrotado por Robinson Faria, e sim por Lula.
Henrique diz uma meia verdade. O vídeo gravado por Lula em favor de Robinson contribuiu para seu insucesso nas urnas, mas há outros fatores que se somam para explicar a derrota fragorosa: o sentimento popular contra o acordão, os altos índices de rejeição ao deputado (48%), a falta de cumprimento de boa parte dos acordos com as lideranças políticas e a citação na delação premiada de Paulo Roberto Costa.
Dizer que perdeu para Lula em vez de perder para Robinson é mais chique para o presidente da Câmara dos Deputados. Pode soar mais compreensível aos ouvidos de interlocutores privilegiados em Brasília. Quem danado é Robinson Faria para o colégio de líderes na Câmara dos Deputados? Quem danado é Robinson Faria nas rodinhas de jornalistas no Congresso? Quem danado é Robinson Faria na reunião da alta cúpula do PMDB?
Agora, Lula todo mundo conhece, teme e entende.
A verdade é que Henrique Eduardo Alves, mesmo com uma aliança que reuniu 17 partidos e todos os ex-governadores vivos, perdeu para Robinson Faria e para o PT de Fátima Bezerra e de Fernando Mineiro.
Henrique perdeu para Robinson do mesmo jeito que perdeu para Wilma de Faria (88) e para Aldo Tinôco Filho (92), nas disputas pela Prefeitura de Natal. Quem foi o algoz de Henrique naquelas ocasiões?
Verdade seja dita: faltou voto para Henrique vencer a eleição estadual.
E por conta disso, Henrique Eduardo Alves está pê da vida com o PT.

domingo, 26 de outubro de 2014

"FAREMOS UMA OPOSIÇÃO VIGILANTE", diz Henrique Alves após derrota no RN

G1/RN

Após tomar conhecimento que havia, matematicamente, perdido a eleição para o governo do Rio Grande do Norte, resultado que decretou Robinson Faria (PSD) como eleito, o candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) fez um pronunciamento à imprensa na casa onde mora, no bairro de Petrópolis, na Zona Leste de Natal. Henrique agradeceu aos eleitores que o acompanharam na  campanha e afirmou que vai fazer uma oposição "vigilante e positiva".

"Gostaria de agradecer o apoio dos mais de 730 mil eleitores que me escolheram. Saio de cabeça erguida dessa campanha bonita. Me dediquei de corpo e alma para uma luta na qual fui convocado. Saio tranquilo e desejo boa sorte ao governador eleito do Rio Grande do Norte. Estamos preparados para fazer uma oposição vigilante e positiva. Deixo essa campanha sabendo que dei o melhor de mim. Estou nessa vida desde os meus 21 anos de idade, e espero continuar por mais tempo", declarou.

Quanto a participação na campanha para o cargo de governador do Rio Grande do Norte, Henrique Alves disse: "Não me arrependo de nada que fiz. Acho que estava na hora de oferecer algo ao meu estado, mas infelizmente não aconteceu".

terça-feira, 14 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014: GARIBALDI FILHO E WALTER ALVES REFORÇAM O PALANQUE DE HENRIQUE

O ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência Social) e o deputado federal eleito Walter Alves reforçaram a campanha do candidato a governador Henrique Alves nesta segunda-feira (13). Os dois participaram das movimentações políticas em Natal, Lajes, Pedro Avelino e Afonso Bezerra.

Walter agradeceu a votação que teve nessa campanha que o garantiu o mandato de deputado federal para a próxima legislatura e lembrou que Henrique é já possui serviços prestados no Rio Grande do Norte.

"Henrique tem trabalho em todos os municípios potiguares. Ele foi o relator do Minha Casa, Minha Vida e foi o responsável por incluir os municípios com menos de 50 mil habitantes no projeto, beneficiando todos os municípios potiguares. Henrique tem serviço prestado e é o mais preparado para governar o Estado", disse.

A carreata em Natal tem a participação dos vereadores Júlia Arruda, Felipe Alves, Bertone Marinho, Chagas Catarino, Adão Eridan, Dickson Junior e Aroldo Alves. As movimentações na região Central tiveram a presença dos prefeitos: Benes Leocádio (PMDB), licenciado de Lajes; Sérgio Cadó (PMDB), de Pedro Avelino;  Daniel Pereira (PMDB), de Fernando Pedroza; Suely Bezerra (PMDB), de Jardim de Angicos; Ceiça Lisboa (DEM), de Caiçara do Rio do Vento; e Lardejane Macedo (DEM), de Santana do Matos.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

ESTREITANDO: Vilma tira o time

Alex Medeiros

Não é mais segredo para ninguém que os seguidores e eleitores de Vilma de Faria (PSB) ficaram bastante indignados com os fortes sinais de que a candidatura da guerreira foi rifada dentro do próprio PMDB de Henrique Alves e Garibaldi Filho.

Já na sexta-feira anterior à eleição, a divulgação do Ibope na Inter TV, emissora da família Alves, gerou um mal estar terrível no grupo que apoiou a vice-prefeita de Natal. O resultado com uma disparada de 10% de Fátima Bezerra (PT) em apenas quatro dias pode ter sido determinante para brecar qualquer chance de reação de Vilma na campanha.

Por todas as regiões onde ela tem apoiadores, principalmente em Natal, a chateação foi visível após a confirmação da esmagadora vitória da candidata petista. Ontem, após fazer declarações à imprensa dando sinais de que não mais estaria no palanque de Henrique no segundo turno, Vilma fez as malas e viajou para descansar, sem dizer o destino a muita gente do círculo íntimo.

Um dos assuntos nas rodas políticas de todo o RN é que os Vilmistas estão lambendo as feridas e colocando na conta do PMDB o desconforto de uma derrota que poucos imaginavam tão devastadora.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014: Ação pede cassação e inelegibilidade de Henrique Alves por uso da máquina

Jornal de Hoje

Reuniões com cargos comissionados; pressão em servidores para votar em candidatos do prefeito; discursos exaltando que, com os aliados eleitos, a situação da Prefeitura de Natal vai melhorar. Esses são os fatos que a Coligação Liderados pelo Povo, encabeçada por Robinson Faria, do PSD, usou para acusar o adversário Henrique Eduardo Alves, do PMDB, de se beneficiar com a utilização da máquina pública de Natal, comandada pelo primo dele, o prefeito Carlos Eduardo Alves – e que tem como vice-prefeita Wilma de Faria (PSB), candidata ao Senado na chapa do peemedebista. A ação pede a cassação do registro da candidatura de Henrique.
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