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terça-feira, 31 de outubro de 2017

AGORA É GREVE! PROFESSORES DA UERN APROVAM PARALISAÇÃO A PARTIR DO DIA 10 DE NOVEMBRO

Em uma assembleia lotada, professores e professoras da UERN, aprovaram greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 10 de Novembro. A decisão é motivada pelos atrasos salariais, que se arrastam desde janeiro de 2016 e pelo total descaso do Governo de Robinson Faria com a universidade.

Após uma série de falas emocionadas, que destacavam a sensível piora nas condições de vida de professores e professoras da UERN e o notório desrespeito do Governo com a universidade, os mais 250 docentes professores presentes definiram, com grande maioria, que a parada nacional do dia 10 marcará o início da greve da categoria.

O comando de greve, formado após o fim da assembleia geral, determinou que participará das assembleias de outras categorias no decorrer da semana,  que devem confirmar greve por tempo indeterminado com unidade em todo o funcionalismo público do Rio Grande do Norte.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (SINTE-RN) realiza assembleia no dia 31/10 pela manhã, o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (SINPOL/RN), no dia 01/11 às 15h, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaude), no dia 06/11 às 9h30, o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai-RN), também no dia 06/11.

A presidenta da ADUERN Rivânia Moura avaliou a assembleia como muito positiva, em especial pela massiva participação da categoria. Ela destacou que os professores da UERN vieram à atividade com o desejo de votar e aprovar a greve, porque chegaram à uma situação limite e já não aguentam mais o descaso do Governo com a universidade.

“Saímos dessa assembleia com a perspectiva de que esta greve será muito forte. Tanto pela situação limite a qual o Governo do Estado nos colocou quanto pelo compromisso da categoria com a defesa da universidade. Hoje tivemos a oportunidade de ver que os professores e professoras da UERN estão indignados e não vão aceitar os atrasos salariais”, afirmou.


CONSELHOS – Antes da decisão acerca da greve, os docentes da UERN definiram  os representantes da categoria para os conselhos da universidade. O resultado das votações escolheu como novos conselheiros Rosimeiry Florêncio (FAD), para a Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), Neto Vale (FACEM) para a suplência no Conselho Curador, Paulinho Silva (FALA) e Luis Carlos Martins (FALA) para o Conselho Superior Universitário (Consuni)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

DESEMBARGADOR DETERMINA SUSPENSÃO DE GREVE DOS PROFESSORES DA UERN

MOSSORÓ HOJE - O desembargador Cornélio Alves decidiu pela suspensão da greve dos professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), determinando o retorno imediato dos docentes às atividades profissionais nas unidades da instituição.

A liminar foi expedida na manhã desta quarta-feira (21) e inclui a aplicação de multa diária, em caso de descumprimento da medida, no valor de R$ 10 mil até o limite de R$ 50 mil para a Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN (ADUERN).
O magistrado deixou de apreciar o pedido quanto ao Sindicato dos Técnicos Administrativos da UERN (SINTAUERN), já que informação veiculada no site da universidade indica o retorno destes ao trabalho, nesta quarta-feira.

O pedido de concessão da liminar foi feito pela Procuradoria Geral do Estado. A greve começou em 22, para os técnicos, e 25 de maio, para os docentes.

Segundo alega o Estado, foram 130 de paralisação que pode gerar prejuízo irreparável para mais de 10 mil alunos da universidade estadual. Durante a greve, ocorreram 14 reuniões entre os órgãos de classe e representantes do governo.
A procuradoria mencionou ainda que o sindicato não atendeu o indicativo da manutenção dos serviços essenciais e o percentual de servidores ativos para garantir a permanência dos serviços prestados à comunidade.

Em 16 de outubro, o desembargador presidiu audiência de conciliação entre representantes do Governo do Estado e dirigentes de sindicatos de professores e servidores da UERN, quando estes pediram prazo para discutir a proposta do Poder Público, que envolvia o pagamento de auxílio transporte com reajuste médio de 12%. O ponto controverso, naquela ocasião, foi a extensão do auxílio para os aposentados.

O Estado alega que vem enfrentando dificuldades para implementação de vantagens salariais aos funcionários, estando atualmente acima do limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com pessoal, “razão pela qual resta impossibilitado o atendimento imediato das reivindicações salariais da categoria”.

Em sua decisão, Cornélio Alves destaca que “não se nega o direito de greve aos servidores públicos, o qual no entanto, não é absoluto, devendo ceder a outras garantias fundamentais de magnitude social mais abrangente”. E acrescenta: “registre-se ainda que a greve já vai completar praticamente cinco meses, o que reforça, não só por isso, a ilegalidade do movimento grevista, sobretudo quando observadas as consequências dele advindas, dentre as quais a perda do semestre, revelando como excessiva a duração da greve e reclamando o retorno imediato das aulas na rede de ensino superior do Estado”.
Foto:Reprodução

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

DOCENTES DA UERN REJEITAM PROPOSTA DO GOVERNO E MANTÊM GREVE

Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) rejeitaram, em assembleia na manhã de hoje, a proposta enviada pelo Governo do Estado ( veja a proposta no anexo 1). Os professores avaliaram que o documento rompe com a isonomia, por não contemplar os aposentados, além de não cumprir o Plano de Cargos e Salários (PCS) da categoria.
Além de rejeitar a proposta, os docentes discutiram e aprovaram uma contraproposta elaborada pelo Comando de Greve, que abre possibilidade para a negociação com o Governo, respeitando os princípios da isonomia e do cumprimento do PCS.           
De acordo com os professores, a contraproposta formulada pelo Comando de Greve discute a forma de implementação do auxílio proposto pelo Governo, exigindo prazos para o cumprimento das proposições. Durante a tarde, o Comando se reúne na sede da ADUERN para organizar o documento que será enviado ao Executivo Estadual.
Judicialização -  Os docentes foram informados, durante a assembleia, que o Governo do Estado protocolou a judicialização da greve dos servidores da UERN.  A categoria que avaliou que a decisão já havia sido tomada pelo Governo quando a proposta foi enviada, no sábado. A posição dos grevistas será a de manter a mobilização e estabelecer a negociação com o Governo a partir do que foi deliberado na assembleia. 
Anexo 1 – Proposta do Governo 
ARQUIVO EDITADO

sábado, 3 de outubro de 2015

CONTRÁRIA A ROBINSON, FÁTIMA BEZERRA DIZ QUE JUDICIALIZAR GREVE DA UERN É ENGANO

Diante da celeuma que envolve o Governo do Estado e a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), em greve há mais de 130 dias, a senadora Fátima Bezerra (PT) disse que “se soma” as recentes manifestações de sacerdotes da igreja Católica no Rio Grande do Norte que pediram o fim da greve na instituição, com a abertura das negociações pelo Governo.
Ela disse que a judicialização da greve é equivocada: “O caminho de pedir a judicialização da greve, repito, está equivocado e, portanto, não é o adequado. O conflito somente se resolverá pela via do diálogo”.
“Quero me somar aos bispos de Mossoró e Caicó e renovar o apelo ao Governo do Estado no sentido de que se viabilize uma solução, o mais breve possível, para por um fim à greve da Uern. Esse anseio também é da sociedade em geral, já que o prolongamento da paralisação das atividades da Universidade já trouxe severas consequências para alunos, professores e para a comunidade”, disse.
Fátima Bezerra destacou que tem compromisso com os professores e espera que as reivindicações sejam atendidas. “Eu quero, ao mesmo tempo, reafirmar meu compromisso com os professores e técnicos da instituição para que suas justas reivindicações sejam atendidas. Desde o início, o nosso mandato esteve ao lado do reitor Pedro Fernandes e de representantes da Aduern e Sintauern participando de audiências junto ao Governo do Estado, Ministério Público, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa, buscando contribuir para a solução do conflito. Ao mesmo tempo, quero deixar claro meu entendimento no sentido de que a negociação somente terá uma solução no diálogo, levando- se em conta a garantia dos direitos dos trabalhadores – e não com demandas judiciais que penalizem os servidores”, afirmou.
A procuradoria Geral do Estado entrou ontem à noite (2) com uma ação judicial pedindo a suspensão imediata da greve que já dura mais de 130 dias. Segundo informações divulgadas pela Assessoria do Governo, a medida judicial não impede a continuidade da negociação.
Fonte: Agora RN

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

ESTACA ZERO: REUNIÃO EM NATAL FRUSTRA DOCENTES DA UERN

Servidores e estudantes da UERN realizaram, durante a manhã e tarde de hoje, uma intensa mobilização na sede da Governadoria, em Natal. Na oportunidade, representantes dos segmentos participaram de uma reunião com membros do governo, a fim de buscar agilidade e resolução para paralisação.
Os representantes do Governo, porém, frustraram as categorias e reafirmaram a impossibilidade de realizar o realinhamento salarial  e garantir a implementação do Plano de Cargos e salários (PCS) dos docentes e técnicos.  De acordo com eles será feito um novo estudo, buscando encontrar uma forma juridicamente legal de conceder o direito.
Os servidores e estudantes presentes na reunião solicitaram uma audiência com o Governador Robinson Faria, que não esteve presente na ocasião, de forma que ele se posicione quanto à paralisação que já chega há 110 dias. Os representantes do governo confirmaram que Robinson deverá vir a Mossoró na próxima quarta-feira (16) e que um encontro com os segmentos será agendado.
 “A reunião foi frustrante para a categoria, pois não trouxe nenhum avanço. Já nos reunimos com várias pessoas do Governo, e sempre saímos com respostas vazias, em um jogo de ‘empurra-empurra’. Queremos uma solução para a greve e reivindicamos que nossas pautas sejam cumpridas, conforme acordamos durante a campanha salarial”, afirmou o presidente da Aduern, Valdomiro Morais.
Conflito – O ato realizado na frente da Governadoria chamou a atenção pela tensão gerada pelo aparato de segurança do governo, que impediu o trânsito dos estudantes e servidores pelo pátio do local e trocou, por diversas vezes, ofensas verbais com os grevistas. Para os manifestantes, a postura truculenta foi desnecessária, já que o ato público seguiu durante toda a manhã de forma ordeira e pacífica. 
Fonte:ADUERN

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

FÁTIMA SE SOLIDARIZA COM PROFESSORES E TÉCNICOS DA UERN

A senadora Fátima Bezerra apelou ao governo do estado para que aumente seus esforços no sentido de encontrar uma rápida solução, que coloque um fim à greve dos servidores da Universidade do estado do Rio Grande do Norte (Uern),  em greve há mais de cem dias. Desde o início do movimento, Fátima tem mediado as negociações. Diversas reuniões já foram feitas em busca de se resolver o impasse, com a presença de representantes dos professores, dos servidores, do reitor da Uern, do governo estadual e do Ministério Público.

Professores e técnicos da Uern reivindicam cumprimento de acordo firmado durante governo anterior, que prevê  reajuste de salários e a implementação do  plano de carreira do magistério. Nesta semana, foi feita mais uma tentativa de acordo, desta vez com a presença de representantes do Tribunal de Contas Eleitoral do estado. Nesta quinta-feira (10), está previsto novo encontro com o governo. “Aqui fica o meu apelo para que mais esforços sejam feitos. Temos que encontrar uma solução para essa greve. É evidente que não só os professores, não só os estudantes, mas toda a sociedade norte-rio-grandense acompanha com muita expectativa o desenrolar desse processo de negociação que já deixa os estudantes sem aulas há mais de 100 dias“, ressaltou Fátima, no plenário do Senado, nesta quarta-feira (9).


A senadora também fez referência à greve dos servidores públicos federais do INSS e das universidades. “Temos acompanhado, com muita atenção, o desenrolar dessas negociações. Também apelamos ao governo federal para uma solução às justas reivindicações dos servidores públicos federais”. 

Fonte: Portal da Senadora

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

TUDO DO MESMO JEITO: EM NOTA A ADUERN AVISA QUE A GREVE DOS PROFESSORES NÃO ACABOU

CÉSAR SANTOS - A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN) emitiu nota no finalzinho da tarde desta terça-feira (25) afirmando que a greve continua.
O movimento terá andamento até o governador Robinson Faria (PSD) oficializar o reajuste salarial conquistado em 2014, mas não cumprido até aqui.
Isso significa que a Reitoria da Uern se apressou ao anunciar que o reajuste salarial estava concedido, quando, na verdade, o governador Robinson ainda não se pronunciou.
Leia a nota da Aduern:
A greve na UERN não acabou!
A greve na UERN foi deflagrada no dia 25 de maio, sendo o resultado do descumprimento de um acordo estabelecido pelo reitor e o governo do estado com a categoria docente.
Nestes mais de 90 dias, embora a greve já tenha surtido alguns efeitos positivo, como a retomada das obras paralisada nos campi, até agora  os docentes receberam da reitoria e governo do estado apenas propostas evasivas, sem garantia real do cumprimento do acordo.
Não bastasse a ansiedade da comunidade acadêmica que espera o final da greve, ontem a assessoria de comunicação da reitoria divulgou a notícia de que o impasse chagara ao fim. Essa notícia, sem fundamento, levou a especulações e criou falsas expectativas na comunidade acadêmica.
Aos comandos de greve o reitor informou hoje que havia protocolado uma minuta de projeto lei no gabinete civil, e que esta ainda precisa ser aceita pelo governo e enviada à Assembleia Legislativa para ser aprovada. Nada há de concreto, nem sequer um compromisso oficial do governador.
Portanto não foi apresentada aos sindicatos uma proposta que motive a convocação de uma assembléia, tampouco o fim do movimento paredista.
 Sem proposta a greve continua, e isso é fato.
Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – ADUERN

quinta-feira, 30 de julho de 2015

TERMO DE AJUSTE DE GESTÃO PODE SER A SAÍDA PARA O FIM DA GREVE NA UERN

O reitor Pedro Fernandes, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, a senadora
Fátima Bezerra, do PT, os representantes dos professores e dos técnicos, além de agentes do Governo do Estado e o promotor de Justiça Raimundo Caio, com atuação na Promotoria da Educação, se reuniram nesta quarta-feira, 29, em Natal, para discutir uma saída para o fim da greve na instituição, que já dura mais de 60 dias, levando prejuízos aos estudantes.

A proposta da senadora Fátima Bezerra, que está intermediando as conversas entre as partes é o promotor de Justiça da Educação de Natal e o outro de Mossoró é firmar um Termo de Ajuste de Gestão com o Governo do Estado e a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, do mesmo jeito que foi feito com a Prefeitura de Natal há sete anos.

Com o Termo de Ajuste de Gestão, segundo a senadora e que o promotor de Justiça Raimundo Caio concorda (vai consultar o colega dele em Mossoró), o Governo do Estado poderá conceder os benefícios dos professores e técnicos da UERN.

O reitor Pedro Fernandes disse que saiu muito feliz da reunião, pois viu finalmente uma saída para o Governo do Estado pagar os direitos dos servidores da UERN (professores e técnicos) sem ser enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, o reitor Pedro Fernandes disse que foi feito de tudo para que os benefícios dos professores fossem concedidos. “Fizemos a alocação dos recursos necessários, mas faltou limite prudencial para conceder”, explica.

“Assim que a assessoria do deputado Souza comunicou da reunião com o promotor Raimundo Caio e a senador Fátima Bezerra, convidei logo os sindicatos para também participar da conversa. Espero que até a próxima sexta-feira esteja tudo resolvido”, anima-se o reitor.

Fonte:Mossoró Hoje

sábado, 23 de maio de 2015

A PACIÊNCIA ACABOU: PROFESSORES DA UERN PARALISAM ATIVIDADES A PARTIR DE SEGUNDA

Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação da categoria começa na próxima segunda-feira (25) aprovada por ampla maioria dos servidores que participaram da assembleia na Associação dos Docentes da UERN (Aduern), em Mossoró.
A paralisação foi motivada, de acordo com os professores, pela negativa do governo do Estado em cumprir o reajuste de 12% acordado com a gestão de Rosalba Ciarlini, no ano passado.
Na última quinta-feira, 21, representantes do poder Executivo estadual e da Aduern se reuniram para tratar sobre a possibilidade do cumprimento do acordo. O governo afirma estar impossibilitado de cumprir o acordo devido à crise financeira e o fato de estar acima do limite prudencial exigido por lei.
Essa é a primeira paralisação de categoria estadual enfrentada pela gestão de Robinson, passados cinco meses desde que assumiu o governo.
Durante a semana o governador tinha pedido paciência aos servidores.
*Fonte:Visor Político

terça-feira, 26 de junho de 2012

GOVERNO CANCELA reunião com servidores da UERN

Há 51 dias, professores e estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vivem num impasse com o Executivo Estadual. Apesar do discurso do procurador-geral do Estado, Miguel Josino Neto, enfatizar que o Governo do Estado está aberto ao diálogo com os docentes grevistas, até agora nenhuma reunião com os representantes da classe e o titular da Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Searh), Alber da Nóbrega, foi realizada.

Um encontro marcado para ontem foi desmarcado por incompatibilidade da agenda do secretário Alber da Nóbrega e, como consequência, mais dias serão acrescidos à paralisação, até que o Governo se posicione acerca do pleito dos servidores da UERN.

Em nota encaminhada à imprensa, o presidente da Associação dos Docentes da UERN (Aduern), Flaubert Torquato, destacou que a postergação da reunião é uma demonstração "do descompromisso do Governo do Estado com a UERN e como a Universidade não é prioridade para a atual administração".

Uma nova data para um encontro com os representantes dos professores que aderiram ao movimento grevista não foi marcada. Ao longo destes últimos 51 dias, desde que a greve foi deflagrada, docentes e representantes do Executivo Estadual se reuniram em duas situação.

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DA REDAÇÃO DO BARRIGUIDA NEWS
COM INFORMAÇÕES DA TRIBUNA DO NORTE/RICARDO ARAÚJO


sexta-feira, 22 de junho de 2012

AUDIÊNCIA PÚBLICA conclui que greve da UERN é “justa e legítima

A greve de professores e funcionários da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte-UERN é "justa e legítima". Essa foi a conclusão a que chegou a audiência pública realizada na tarde desta quinta feira (21), na Assembleia Legislativa, de acordo com depoimentos de representantes do governo do Estado, professores, dirigentes e estudantes da instituição.

Na audiência, realizada por proposição do deputado Fernando Mineiro (PT), foram apresentados dados que indicam que do ano passado para cá já são 155 dias de greve contra apenas 134 de aulas. Ao final ficou acertado que na próxima segunda feira vai haver um encontro entre uma representação dos grevistas com o secretário de Administração do Estado.

De acordo com professores e alunos, a greve atual foi gerada pelo próprio governo, que não cumpriu uma proposta elaborada por ele em setembro do ano passado, para o encerramento da greve anterior. “Quem tem obrigação de encontrar uma solução é o governo. A crise não é da UERN é do governo.

O nosso desejo é encontrar uma saída, mas está faltando diálogo”, afirmaram.

A audiência pública contou com a participação da deputada federal Fátima Bezerra; deputados estaduais Larissa Rosado e Gustavo Fernandes; Procurador Geral do Estado Miguel Josino; secretário de Administração e dos Recursos Humanos, Antônio Alber da Nóbrega; pró-reitor de Planejamento e Finanças da UERN Severino Neto; presidente da Associação de Docentes (Aduern), Flaubert Fernandes Torquato Lopes; presidente do Diretório Central de Estudantes Saulo Spinelly e a presidente do Sindicato dos Servidores Técnicos Administrativos (Sintauern), Rita de Cássia Vidal.


DA REDAÇÃO DA BARRIGUDA NEWS
COM INFORMAÇÕES Da assessoria da Assembleia

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Greve da UERN pode chegar ao fim nesta semana

A greve dos professores e técnicos-administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), pode ter um desfecho até o final desta semana. Ao menos foi o que disse esperar a Secretária de Educação do Governo do Estado, Betânia Ramalho, em entrevista a primeira edição do RNTV nesta segunda-feira.

“A UERN é uma instituição decisiva para o desenvolvimento do estado, ela não pode continuar com essa fragilidade, com essas pendências a cada ano, que muitas vezes ficam difíceis até de serem cumpridas. Reconhecendo-se o mérito, é indispensável à presença da Uern. Espera-se que essa semana seja decisiva para se chegar a um resultado e voltar tudo a normalidade”, disse Betânia Ramalho.

Em relação a decisão da justiça que negou a ilegalidade da greve, Betânia afirmou que o estado recorreu desta decisão e que se espera um resultado até a próxima quarta-feira.

“A greve está judicializada. Houve um ganho de causa para os professores. O estado recorreu, certamente até quarta-feira sairá um resultado, e a partir dai eu acredito que sentaremos na mesa novamente para uma negociação. É correto a questão do regime prudencial, isso é um entrave, não só para a educação, mas para a saúde, pela parte de segurança também.


O estado tem um problema sério na sua arrecadação e no cumprimento mesmo até de acordos firmados. Isso é uma preocupação para a governadora, para o estado. A educação não pode continuar dessa maneira. Por isso acreditamos que no segundo quadrimestre continuando a tendência da arrecadação em relação ao gasto do estado e o limite do gasto prudencial, certamente a um alento, uma perspectiva de saída para uma causa como essa”, finalizou a secretária.

O representante da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN (Aduern), Sidcley Alegrini, demonstrou total insatisfação com a situação que os docentes da universidade estão passando.

"Na realidade nós professores e técnicos administrativos da Uern, estamos muito tristes com a falta de respeito do governo do estado. A própria juíza, Sullamita Pacheco, determinou que a nossa greve é legal porque o estado não cumpriu com o acordo firmado em setembro do ano passado, quando ele propôs um aumento de 27,7% para a categoria escalonada em seis anos, onde a primeira parcela seria paga agora, no mês de abril, de 10,65%” , comentou.

Twitter


Como não poderia ser diferente, a segunda greve da Uern, em menos de dois anos, não está agradando nenhum pouco aos alunos da universidade. Na manhã desta segunda-feira, através do twitter, a hashtag #emdefesadaUern ficou entre os assuntos mais comentados do país.

Confira alguns comentários do twittaço realizado na manhã de hoje.

nalina clara ‏@nalinaclara
#emdefesadaUERN pois somente com Educação poderemos ter uma democracia de verdade, sem EDUCAÇÃO TEMOS UMA DITADURA DISFARÇADA.

Americo Bento ‏@AmericoBento
#emdefesadaUERN, pq acima de interesses politiqueiros, está o acesso dos estudantes a uma educação pública de qualidade.

Alexandre Alves ‏@alexandre_alves
#emdefesadaUERN sem radicalizar, sem revolucionismo e sem atacar pessoalmente os envolvidos, assim merece o respeito no Movimento paredista.

Bárbara Medeiros ‏@BahMedeiros_
Dois semestres por ano é pedir muito? #emdefesadaUERN



Da redação do barrigudanews
com informações de Ramon Nobre/Da Redação Jornal de Fato
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