De acordo com Ciro Gomes, o debate democrático tem sido transformado no embate de duas forças que “utilizam falsos argumentos morais para se tornarem hegemônicos”, e que tem sido vítima de uma campanha nociva a favor da retirada de sua candidatura. Mas que, apresar disso, vai permanecer na disputa com o objetivo de concretizar ações como o novo Plano Nacional de Desenvolvimento.
Ao longo do discurso, o candidato foi aplaudido por apoiadores e lançou críticas diretas ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à atual gestão de Jair Bolsonaro (PL). “Bolsonaro não existiria se não fosse grave crise econômica e moral dos governos petistas. E Lula não sobreviveria em sua ameaçadora decadência se não fossem os desatinos criminosos cometidos por Bolsonaro. Mesmo assim, as máquinas poderosa do lulismo e bolsonarismo estão conseguindo ludibriar a percepção popular”, argumentou.
O momento também foi utilizado pelo candidato para criticar a situação econômica do país, no qual Ciro Gomes apresentou contrapontos ligados aos governos de Lula e Bolsonaro, que somam os maiores percentuais de intenção de voto segundo as últimas pesquisas, e argumentou que o país está na iminência de sofrer o que chamou de “fraude eleitoral” a partir da violação da “legítima vontade popular".
O candidato finalizou o discurso reforçando sua candidatura e afirmando que não se sente intimidado pelo atual Chefe do executivo e por Lula. “Não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarei com essa farsa”.
Fonte: Tribuna do Norte
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