Mais de 400 mulheres grávidas que tomaram a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 só poderão tomar o reforço do imunizante 45 dias após o parto, segundo recomendação da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte.
Segundo a pasta, a recomendação é que as grávidas que já iniciaram a vacinação com a Oxford devem completar o esquema com o mesmo imunizante, porém só podem tomar a D2 após o puerpério - o período de 45 dias após o nascimento do bebê.
A orientação é criticada por gestantes como a advogada Thais de Fátima Souza Araújo, de 32 anos, que mora em Mossoró, tem hipertensão e tomou a primeira dose da vacina ainda nos primeiros meses de gestação, em maio. Pela recomendação publicada após a suspensão da vacinação com Oxford em grávidas, ela só poderia tomar a segunda dose em novembro.
"Para toda a população dizem : 'tomem a segunda dose, não deixem de tomar a segunda dose, a segunda dose é muito importante para que você fique protegido'. Mas, para as grávidas, que somos um grupo de risco, com mortalidade materna altíssima, o que dizem para a gente? 'Você não podem tomar a segunda dose'. Então nos assusta muito esse posicionamento tão omisso", diz.
Fonte: G1/RN
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