Foto: Rafael Catarcione/Riotur |
Uma zapeada na TV ou uma olhada rápida nas redes sociais são suficientes para constatar: no Brasil de 2021, estar identificado com alguma das letras da sigla LGBTQIA+ já não significa, necessariamente, muitos e sofridos anos dentro de um armário de repressão, violência e vergonha. A bandeira multicolorida, além de ostentada como símbolo de luta e militância, hoje ajuda a vender calçados, celulares, roupas e salgadinhos.
Então, qual o sentido de se falar em orgulho LGBTQIA+ no Brasil de hoje – um país que conta diariamente, aos milhares, as mortes pela Covid-19, onde a pobreza cresce e a política divide?
O Brasil ainda registra índices altos de mortes violentas dessa população. O relatório “Observatório das Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil – 2020”, produzido por pesquisadores do Grupo Gay da Bahia e do grupo Acontece Arte e Política LGBTI+, mostra que nos últimos 20 anos mais de 5 mil pessoas da comunidade foram assassinadas ou se suicidaram por LGBTfobia.
Hoje, a mera discussão de identidade de gênero é atacada em diversas frentes institucionais. Direitos conquistados depois de décadas de reivindicações são ameaçados. Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, se discute a relevância e a urgência de tratar das histórias, conquistas e dificuldades dessa comunidade em nosso país.
Em tempo: L, de lésbicas. G, de gays. B, de bissexuais. T, de trans. Q, de queer. I, de intersexo. A, de assexuais, arromânticas e agêneros. O sinal de mais abrange toda a diversidade que as letras anteriores não tenham alcançado, como pansexuais, não-binários, etc.
Fonte:CNN Brasil
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