AGORA RN
O deputado estadual José Dias (PSDB) criticou a decisão do Tribunal
de Contas do Rio Grande do Norte de proibir o governador Robinson Faria
(PSD) de contratar empréstimo junto a instituições financeiras dando
como garantia royalties de petróleo e gás a serem recolhidos pelo Estado
apenas em 2019.
De acordo com o parlamentar, a determinação
demonstra que a Corte se transformou em um órgão de “militância
política” contra o chefe do Executivo. “Os membros querem transformar a
Corte em uma Corte política. Essa decisão é indevida e inepta. Sob o
ponto de vista legal, não vale nada. O TCE é um simples órgão auxiliar
da Assembleia Legislativa, mas se julga como poder. Por causa do nome de
‘tribunal’, se acha o dono do mundo”, afirmou Dias, em entrevista à 94
FM na quinta-feira, 9.
Segundo José Dias, o TCE tem usurpado suas
competências ao agir para barrar ações do Poder Executivo, apesar de
autorizações concedidas ao Governo pela Assembleia Legislativa. “Não
entendo porque o TCE não se atém às suas competências constitucionais.
Hoje, é um órgão auxiliar da Assembleia julgando se as leis da
Assembleia são constitucionais ou não. Isso é um absurdo. Tenho certeza
que o Tribunal de Justiça vai reparar esse absurdo”, complementou.
Ainda
para o deputado, o Tribunal de Contas trava uma “guerra” com o
governador Robinson Faria. “Estamos vivendo momentos difíceis e feios.
Os tribunais sofrem influência política real e verdadeira”, finalizou.
Proposta
pelo Governo do Estado, a antecipação dos royalties foi aprovada pela
Assembleia Legislativa em junho deste ano. A intenção do Executivo era
obter aproximadamente R$ 160 milhões, que seriam injetados no Fundo
Previdenciário, para o pagamento de inativos.
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