“Segundo informações levantadas pela Comissão, os números apresentados não condizem com a realidade. Na realidade, houve um deságio bem acentuado no que diz respeito às negociações anteriores no contrato com o Banco do Brasil. Sabemos das necessidades que o governo tem de tentar, como se diz na linguagem popular, raspar o tacho em busca de recursos. Mas não foi vantajoso para o governo do Estado”, afirmou Ricardo Motta.
Já no final do primeiro semestre, no plenário da Assembleia Legislativa, ocorreu polêmica no plenário da Assembleia Legislativa envolvendo a venda da conta do Governo para o Banco do Brasil.
O deputado estadual José Dias (PSD) disse que os R$ 145,5 milhões era quantia inferior aos R$ 230,4 milhões que foram assegurados ao Estado em 2012, ano da última prorrogação.
“O Governo continua com procedimentos do passado pela permanência da conta junto ao Banco do Brasil. Não é possível que não tenha sido feito um levantamento sobre as negociações anteriores. O Estado já está devendo”, disse José Dias, que considera a negociação um mau negócio porque, na visão dele, o governo foi para a mesa de negociação como “negativado”.
O deputado Ricardo Motta observou, no debate do plenário, que a negociação traz prejuízo para o Estado.
“O governo tem a receber R$ 41,250 milhões e tem que pagar, só em custos dos serviços, R$ 46,800 milhões. Portanto, o que tem a receber não cobre o que vai pagar”, afirma.
Imagem: Eduardo Maia (TN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é importante! Este espaço tem como objetivo dar a você leitor, oportunidade para que você possa expressar sua opinião de forma correta e clara sobre o fato abordado nesta página.
Salientamos, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente condizem com a opinião deste Editor.
COMENTÁRIOS QUE TENHAM A INTENÇÃO DE DENEGRIR QUEM QUER QUE SEJA, SERÃO EXCLUÍDOS