Explodiu de vez o barril de pólvora em que havia se tornado o sistema prisional do Rio Grande do Norte. O crime organizado, depois de detonar vários motins nos presídios de Natal e Parnamirim, passou a agir nas ruas de Natal.
Na noite desta segunda-feira, quatro ônibus foram incendiados na capital do Estado e quatro carros foram tomados de assalto. Também foi iniciado mais um motim no Centro de Detenção Provisória no bairro Potengi, zona norte.
Presos destruíram celas e atearam fogo nos colchões.
Soldados do BOPE e agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) tentam conter a movimentação. Tiros e bombas de efeito moral foram disparados no local.
A todo o momento, os presidiários fazem ameaças direcionadas à Dinorá Simas, diretora da Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Alguns gritam o nome do PCC, organização criminosa que está presente no Rio Grande do Norte, embora as autoridades da segurança pública evitem confirmar.
A todo o momento, os presidiários fazem ameaças direcionadas à Dinorá Simas, diretora da Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Alguns gritam o nome do PCC, organização criminosa que está presente no Rio Grande do Norte, embora as autoridades da segurança pública evitem confirmar.
A ameaça no sistema prisional, a partir do movimento silencioso dos presos, foi alerta pelo juiz de execução penal do RN, Henrique Baltazar Vila dos Santos.
Mas o Governo do Estado ignorou o alerta, não adotando nenhuma medida preventiva. Só agora, com a explosão do problema, o governo correu para atenuar a situação.
*DeFato
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