sexta-feira, 4 de outubro de 2019

GILMAR MENDES: Lava jato usava prisão provisória para torturar

NOVO JORNAL

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, voltou a criticar os abusos da operação “lava jato” e a citar as revelações do The Intercept Brasil durante a sessão desta quarta-feira (2), em que se decidia a ordem das alegações finais dentro de um processo penal.
“Usava-se a prisão provisória como elemento de tortura”, disse, enquanto citava o agora ministro Sergio Moro (Justiça) e o procurador da República Deltan Dallagnol.
Ao citar diálogos entre os procuradores da força-tarefa em torno do consórcio formado a partir da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Gilmar descreveu Deltan, um dos líderes da operação, como “um sujeito tão vaidoso que falava com o “espelho”, conforme revelou uma das conversas dentro do aplicativo de troca de mensagens Telegram.
Já o então juiz Sérgio Moro, destacou o ministro, “era o verdadeiro chefe da força-tarefa de Curitiba”. “Quem acha que isso é normal, certamente não está lendo a Constituição e o nosso Código de Processo Penal.”
Em determinado momento de seu voto a respeito da flexibilização da regra sobre a ordem da fala dos réus delatados e delatores nos processos oriundos da “lava jato”, Gilmar declarou que “quem defende tortura não pode ter assento no STF”.
Ele se referia a Moro e a prisões preventivas praticadas pela força-tarefa. “Quem defende tortura não pode ter assento na Corte Constitucional. O Brasil viveu uma era de trevas no que diz respeito ao processo penal.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é importante! Este espaço tem como objetivo dar a você leitor, oportunidade para que você possa expressar sua opinião de forma correta e clara sobre o fato abordado nesta página.

Salientamos, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente condizem com a opinião deste Editor.

COMENTÁRIOS QUE TENHAM A INTENÇÃO DE DENEGRIR QUEM QUER QUE SEJA, SERÃO EXCLUÍDOS

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...