Também é preocupante o
número de casos e mortes registrados no Brasil, que já dobraram na comparação
com o mesmo período do ano passado. Segundo o último levantamento, 11,8 milhões
de pessoas ainda precisam se vacinar contra a gripe.
Desde o início da
campanha, em 23 de abril, 77,6% da população prioritária buscaram os postos de
saúde. A meta é vacinar contra a gripe 54,4 milhões de pessoas.
A partir do dia 25 de
junho, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação
poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50
a 59 anos. O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios
continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes,
idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para
a doença. Para os estados que já atingiram a meta de 90%, essa estratégia já
pode ser adotada.
Até esta terça-feira
(12), 42,6 milhões de pessoas em todo país foram vacinadas. O público prioritário
é o seguinte: idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de
cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada,
povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) e pessoas
privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em
medidas socioeducativas.
As crianças de seis meses
a cinco anos de idade e as gestantes, um dos grupos prioritários mais
vulneráveis à gripe, registram o menor índice de vacinação contra a gripe, com
cobertura de apenas 61,5% e 66%, respectivamente. Já o público com maior
cobertura da vacina contra a gripe, é de puérperas, com 91%, seguido pelos
professores (90,9%), idosos (85,8%) e indígenas (86,1%). Entre os trabalhadores
de saúde, a cobertura de vacinação está em 83,4%.
A escolha dos grupos
prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da Organização
Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos
epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias,
que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais
suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
*DeFato/Agência Brasil
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