Cresce no governo a insatisfação com o presidente do INSS, Leonardo Rolim. Quando assumiu o cargo, no início do ano passado, Rolim estabeleceu como meta prioritária a redução da fila de pedidos de benefícios que, àquela altura, passava de 1,3 milhão.
Hoje, mais de um ano depois da promessa, o problema aumentou. Aproximadamente 1,4 milhão de pessoas país afora aguarda decisão sobre pedidos de aposentadoria, pensão, entre outras medidas de proteção social.
A situação é mais grave porque, neste mesmo período, Rolim contratou 2,5 mil servidores com o pretexto de agilizar a análise dos pedidos. Um terço dos contratados são militares da reserva. A medida, sem resultado prático, terá custo de R$ 114 milhões aos cofres públicos até o fim do ano.
Pressionado a resolver a questão, Rolim apresentou como solução pedido para a contratação de mais 7 mil funcionários. Segundo ele, a ideia é substituir os servidores do órgão que se aposentaram nos últimos anos.
A desculpa para mais gastos não colou. O déficit de servidores é anterior à promessa de Rolim de baixar as filas com a contratação de militares e civis aposentados.
Sem solução à vista, pedidos, que deveriam ser analisados em até três meses, aguardam resposta do governo há mais de três anos.
Fonte: Guilherme Amado/Metrópoles
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