Eu pensei que o amor existia
Esperei noite e dia
E nunca apareceu
Acabei com o coração
Fiz nele uma destruição
Que ninguém percebeu
Pois o mesmo não resistiu
E um dia faleceu
Passei noites acordado
Olhando para o relento
Só engolindo o vento
Que a natureza trazia
Engoli tantas ilusões
Que não resisti
Oh! tempo perdido
Por acreditar no amor
Nem mesmo a ordem
Do Salvador
Me faz acreditar mais
Dei um passo pra frente
O amor me puxou pra trás
Ah! Se eu soubesse
O que ia acontecer
Não teria derramado uma lágrima
Sem meu coração saber
Que o amor nunca existiu
Nem foi, nem veio
Muito menos partiu
Pensei que o amor era puro
Eu de besta acreditei
Nas suas juras
Que ainda hoje
Não me sinto bem
Na vida tudo passa
Ninguém é de ninguém
O amor não tem fim
Se nunca existiu o começo
Quem tem sorte no amor
É como quem tem a sina de ser rico
Já trás essa sorte do berço
Não sei, talvez esteja errado
Em tudo que escrevi
Mas o que posso fazer
Se nunca recebi
Uma promessa falsa
Que nunca foi comprida
Pois tive que escrever
Um amor que nunca existiu.
* Do Livro Inspiração Sertaneja (Poesias)-2011
Francisco Edinaldo Maniçoba
Instituto Zulmirinha Veras
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