O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou a medida cautelar ajuizada
pela Ympactus Comercial Ltda., operadora da Telexfree, e manteve a
suspensão das atividades da empresa. A relatora foi a ministra Isabel
Galloti, que afirmou que ainda falta esgotar a instância judicial local
para que o STJ possa avaliar qualquer medida urgente relativa ao caso.
De
acordo com ela, outro eventual recurso especial que venha a ser
interposto para o STJ, após o julgamento do agravo regimental no agravo
de instrumento, tem poucas chances de sucesso.
A ministra Isabel
Gallotti esclareceu que somente após o recurso especial ser admitido na
origem é que se abre a competência do STJ para decidir medidas urgentes
relativas ao processo. Antes disso, cabe ao tribunal de segunda
instância apreciar qualquer pedido nesse sentido.
O pagamento
dos divulgadores da Telexfree e as novas adesões à empresa foram
suspensas por liminar da juíza Thaís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio
Branco, capital do Acre. Segundo ela, há indícios de pirâmide
financeira.
Nesta terça-feira, o Ministério Público do Rio Grande
do Norte decidiu instaurar um inquérito civil para apurar possíveis
indícios de pirâmide financeira na Telexfree e em mais cinco empresas:
BBom, NNEX, Priples, Multiclick e CIDIZ.
Com informações do STJ
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