A neta de Lampião, Vera Ferreira, quer uma indenização de R$ 2 milhões nas duas ações: uma por danos morais e outra por Pedro ter vendido os livros na II Bienal de Salvador, que ocorreu em 6 de novembro de 2011. ”Um dia antes, dia 5, vendi os livros nas principais livrarias da Bahia”, afirmou Morais. A decisão da Justiça proibindo o lançamento e a comercialização da obra só aconteceu no dia 25 de novembro do ano passado. Ele informou que tem toda documentação da venda dos exemplares nas livrarias e que irá apresentar a defesa na próxima segunda-feira, na 13ª Vara Cível Aracaju.
A perplexidade é porque a venda e o
lançamento do livro continuam suspensos e processo sequer foi julgado
pelos desembargadores. “Não foi nem transitado em julgado e recebi mais
essa ação.”
A polêmica começou com as revelações contidas em Lampião, o
Mata Sete, de que o cangaceiro teria sido homossexual, Maria Bonita era
adúltera e Expedita não era filha do homem mais temido do sertão. Em
novembro passado, o advogado de Vera, Wilson Winnie, havia declarado que
a publicação fere a honra da família de Lampião e que a ação na Justiça
pretende impedir a circulação do livro de forma definitiva. O juiz da
7ª Vara Cível de Aracaju, Aldo Albuquerque, expediu uma liminar
proibindo o lançamento e a venda do livro. O processo está com os
desembargadores do Tribunal de Justiça de Sergipe, que ainda não se
decidiram sobre o processo.
Barriguda News
Via Blog Cardoso Silva
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