Fé e devoção marcam as homenagens à padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Nesta sexta-feira (12), data em que é celebrado o dia da padroeira do Brasil, milhares de natalenses lotam a paróquia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a conhecida igreja de Neópolis, para participar da missa.
A programação começa com uma alvorada festiva, às 6h. Às 9h, o arcebispo Dom Jaime vai celebrar uma missa solene na Paróquia, em comemoração ao dia de Nossa Senhora Aparecida.
Às 16h, o pároco padre Antônio Nunes celebra outra missa, também em homenagem à santa, e depois seguirá em procissão com os fieis pelas ruas de Neópolis, encerrando as comemorações.
HistóriaA história do culto à Nossa Senhora Aparecida teve início em meados de 1717, quando chegou ao município de Guaratinguetá (SP) a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
Com o objetivo de propor um grande banquete à autoridade, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul em busca de peixes. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de outubro.
Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três pescadores.
Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno. Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.
Barriguda News
Via Nominuto.com
Imagem Divulgação
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