Servidores públicos estaduais saíram insatisfeitos da reunião desta
terça-feira, 12, com o secretário de Planejamento e Finanças, Aldemir
Freire. Representantes do funcionalismo esperavam ouvir do Governo do
Estado o anúncio do calendário de pagamento dos salários que seguem
atrasados.
Parte do funcionalismo ainda não recebeu o 13° salário de 2017 e a folha de novembro de 2018. Além disso, estão integralmente abertas as folhas de dezembro e 13° do ano passado. A dívida totaliza quase R$ 1 bilhão. A gestão estadual diz que aguarda a obtenção de receitas extraordinárias para quitar o passivo, herdado do governo anterior.
Na reunião desta terça-feira, Aldemir Freire apresentou os detalhes da operação que o governo pretende realizar para antecipar royalties da produção mineral. A gestão da governadora Fátima Bezerra espera receber pelo menos R$ 315 milhões no processo, dinheiro que seria empregado no pagamento de benefícios previdenciários.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Direta do Governo do Estado (Sinsp), Janeayre Souto, afirmou que os servidores saíram da reunião “mais preocupados” do que entraram. “Tínhamos a expectativa de que fosse apresentado um calendário de pagamentos. Com os royalties, o governo disse que pagaria os atrasados. Já entrou janeiro e fevereiro e vai entrar março e o governo não sinaliza. Saímos muito preocupados”, lamentou.
O secretário de Planejamento e Finanças disse que não é possível determinar quando os salários atrasados serão pagos porque a operação não depende apenas do Governo do Estado. “Não temos como nos comprometer”, reforçou.
Janeayre Souto frisou que os servidores não têm mais a quê recorrer. “Os servidores estão estrangulados. Estamos perdendo os créditos e as dívidas se acumulam. O cartão de crédito fica rodando em cima de juros e o governo não sinalizou com os pagamentos. Quando o servidor vai receber dinheiro para botar feijão e arroz na sua mesa? Que se parcele [o passivo], mas que aponte esse pagamento”, pontuou.
Para Vilma Batista, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), a reunião com o secretário foi “frustrante”. “Não temos perspectiva real. Queremos que o governo diga quando vai iniciar o pagamento. É um absurdo. O governo só apresenta sacrifício e retirada de direitos. Enquanto isso, os poderes fazem de conta que estão no ‘país das maravilhas’”, criticou, em referência à aprovação, na Assembleia Legislativa, de concessão de férias e 13° salário para os deputados estaduais, inclusive com efeito retroativo a 2015.
Parte do funcionalismo ainda não recebeu o 13° salário de 2017 e a folha de novembro de 2018. Além disso, estão integralmente abertas as folhas de dezembro e 13° do ano passado. A dívida totaliza quase R$ 1 bilhão. A gestão estadual diz que aguarda a obtenção de receitas extraordinárias para quitar o passivo, herdado do governo anterior.
Na reunião desta terça-feira, Aldemir Freire apresentou os detalhes da operação que o governo pretende realizar para antecipar royalties da produção mineral. A gestão da governadora Fátima Bezerra espera receber pelo menos R$ 315 milhões no processo, dinheiro que seria empregado no pagamento de benefícios previdenciários.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Direta do Governo do Estado (Sinsp), Janeayre Souto, afirmou que os servidores saíram da reunião “mais preocupados” do que entraram. “Tínhamos a expectativa de que fosse apresentado um calendário de pagamentos. Com os royalties, o governo disse que pagaria os atrasados. Já entrou janeiro e fevereiro e vai entrar março e o governo não sinaliza. Saímos muito preocupados”, lamentou.
O secretário de Planejamento e Finanças disse que não é possível determinar quando os salários atrasados serão pagos porque a operação não depende apenas do Governo do Estado. “Não temos como nos comprometer”, reforçou.
Janeayre Souto frisou que os servidores não têm mais a quê recorrer. “Os servidores estão estrangulados. Estamos perdendo os créditos e as dívidas se acumulam. O cartão de crédito fica rodando em cima de juros e o governo não sinalizou com os pagamentos. Quando o servidor vai receber dinheiro para botar feijão e arroz na sua mesa? Que se parcele [o passivo], mas que aponte esse pagamento”, pontuou.
Para Vilma Batista, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), a reunião com o secretário foi “frustrante”. “Não temos perspectiva real. Queremos que o governo diga quando vai iniciar o pagamento. É um absurdo. O governo só apresenta sacrifício e retirada de direitos. Enquanto isso, os poderes fazem de conta que estão no ‘país das maravilhas’”, criticou, em referência à aprovação, na Assembleia Legislativa, de concessão de férias e 13° salário para os deputados estaduais, inclusive com efeito retroativo a 2015.
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