Decretos publicados na edição deste sábado, 4, do Diário Oficial do
Estado (DOE) transformam dezessete escolas estaduais em escolas de Tempo
Integral.
No
final do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) havia divulgado
que dezoito instituições de ensino da rede estadual no Rio Grande do
Norte que participariam do programa de fomento e implementação do tempo
integral no ensino médio das escolas públicas. Destas, a única que ficou de fora foi a Escola Estadual Reginaldo Teófilo, em Natal.
Ao todo, para 2017, 2018 e 2019 haverá 1,2 mil
vagas (400 para cada ano).
As escolas são dos municípios de Mossoró, Poço Branco,
Natal, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, Umarizal, Currais Novos, Pau
dos Ferros, Angicos, Areia Branca, João Câmara, Alto do Rodrigues,
Extremoz, Santa Cruz e Lagoa Nova.
A admissão dos alunos deverá ocorrer por proximidade da escola pública
de origem ou local de moradia. Já as escolas e regiões de
vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos deverão
ser priorizadas no momento da seleção.
A criação do Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo
Integral foi anunciada pelo governo no dia 22 de setembro, quando foi
assinada a Medida Provisória 746/2016, que reestrutura e flexibiliza o
ensino médio no país.
O governo federal irá repassar recursos para os entes federados que forem selecionados para participar.
De acordo com a portaria, nos planos de implementação apresentados
pelas secretarias de educação, a carga horária curricular deve ser de,
no mínimo, 2.250 minutos semanais, com um mínimo de 300 minutos semanais
de língua portuguesa, 300 de matemática e 500 dedicados a atividades da
parte flexível. A portaria define que, após a publicação da Base
Nacional Comum Curricular, as propostas curriculares deverão ser
adequadas no prazo de um ano, considerando a reforma do ensino médio.
Uma vez selecionadas, as escolas participantes serão submetidas a avaliações de desempenho para se manterem no programa.
Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 50% dos matriculados
cumprirão jornada escolar em tempo integral de, no mínimo, sete horas
por dia. De acordo com o Ministério da Educação, a pasta investirá R$
1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018.
DeFato/modificado
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