Um levantamento divulgado hoje pela Serasa Experian mostra que a cada 16 segundos um consumidor brasileiro é vítima de tentativa de roubo de identidade, uma fraude em que criminosos usam dados pessoais dessa vítima para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou realizar um negócio sob falsidade ideológica. Segundo os dados, de janeiro a junho deste ano, foram registradas 989.678 tentativas de fraudes como essa no país.
O número é o maior desde 2010, ano em que a Serasa Experian iniciou a medição. O indicador mostra que se as tentativas de fraude nos seis primeiros meses de 2012 tivessem sido realizadas, o prejuízo total estimado seria de R$ 3,6 bilhões no período. O maior alvo dos criminosos foi o setor de serviços, composto por seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços gerais (empresas que vendem pacotes turísticos, salões de beleza, entre outras), com 37% do total, seguido por telefonia (30%), bancos e financeiras (19%), varejo (12%) e outros (2%).
Não fornecer ou confirmar suas informações pessoais ou número de documentos por telefone e não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios são meios de se precaver.
Confira as principais tentativas de fraudes, por setor:
Comércio/Serviços:
*Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta “ para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
*Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular, etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
Telefonia
Golpe: compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
Bancos e financeiras
Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima, neste caso toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques) potencializam possível prejuízo às vítimas aos bancos e ao comércio.
No setor varejo
Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Poderá ainda fazer “lavagem” de dinheiro, normalmente pagando as prestações em dinheiro e depois vendendo o veículo e “esquentando” o dinheiro.
Barriguda News
Via Blog Mercado.Com
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