Após ter confirmado a existência da dívida, embora sem especificar o valor em um comunicado enviado à Casa em 17 de maio, o secretário foi convocado pela Comissão de Administração, Serviços Públicos, Trabalho e Segurança Pública da AL para fornecer mais esclarecimentos.
O secretário explicou que desde agosto de 2022 deixou de pagar os valores integrais acordados com os bancos, pois os recursos passaram a ser utilizados para evitar atrasos nos salários dos servidores públicos. No entanto, ele afirmou que todos os meses são feitos pagamentos parciais às instituições financeiras. No mês passado, o valor foi de R$ 69 milhões. Atualmente, os empréstimos consignados estão suspensos pelas instituições financeiras.
Durante a reunião, Lopes justificou que o governo priorizou o pagamento dos salários dos servidores, reconhecendo a dívida com os bancos, mas destacou que não havia recursos suficientes para quitar integralmente todos os compromissos desde agosto de 2022.
Do montante total da dívida, R$ 150 milhões são devidos ao Banco do Brasil, enquanto há também débitos com a Caixa Econômica Federal e o Bradesco. O secretário atribuiu os atrasos aos cortes na arrecadação, resultantes de uma crise fiscal. Ele ainda mencionou que essas dívidas são semelhantes às da gestão anterior, de Robinson Faria, que ocupou o cargo entre 2014 e 2019.
Recentemente, o Ministério Público solicitou na Justiça que o ex-governador ressarcisse R$ 1 milhão aos cofres do RN exatamente por atrasos nos pagamentos dos empréstimos consignados às instituições financeiras.
Fonte: Novo Notícias
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