Me recordo
de um inverno
Que toda
noite chovia
Me dava um
grande prazer
Quando o
dia amanhecia
Eu ia
riscar a terra,
Ver a
neblina na Serra,
Enfeitando
Alexandria.
Corria
dentro da Mata
Andava
pelo Cascalho
Saia
batendo em folhas
Carregadas
de orvalho
Juntava
uma menineira!
Debaixo de
uma biqueira
Chega a
visão era turva.
E mãe em
casa, uma arara
Passe pra
dentro Inara
Saia do
bafo da chuva.
Quando o
sol ia se pondo
A Torre vinha subindo
O barulho
do trovão
Os
passarinhos fugindo
O vento
arrebatador
Varria
todo o calor
Com o seu
forte assobio.
As nuvens
acinzentadas
Todas elas
carregadas
Traziam
pra noite o frio.
Lembro dos
açudes cheios
E do mato
esverdeado
Das
estradas abrejadas
Da chuva
sobre o telhado.
Ah se esse
tempo voltasse
E o Senhor
Deus escutasse
As preces
da nossa gente
Meu Deus
tenha compaixão
Tenha pena do Sertão
Lhe peço
de coração
Mande a
chuva novamente
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