O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acompanhou o entendimento do
Ministério Público Eleitoral e negou seguimento a um mandado de
segurança, confirmando a eficácia imediata da decisão tomada pelo TRE/RN
no último dia 27 e que resultou na cassação da prefeita e do vice de
Santa Cruz, Fernanda da Costa Bezerra (Dra Fernanda) e Ivanildo Ferreira
Lima Filho (Ivanildinho), bem como de seis vereadores do município, por
prática de abuso político com repercussão econômica. Todos devem ser
imediatamente afastados dos cargos.
As irregularidades – distribuição aos aliados da prefeita de “cotas”
mensais para aquisição de medicamentos com recursos públicos - foram
alvo de uma ação de investigação judicial do MP Eleitoral e ocorreram
durante o primeiro mandato da prefeita, intensificando-se nas vésperas
das eleições de 2016. Ela fazia uso do contrato firmado pelo município
com uma farmácia para conceder vantagens a vereadores da base
governista, aos quais se juntaram outros aliados políticos com a
proximidade das eleições.
Dentre os beneficiários também condenados estão os vereadores Ana
Fabrícia de Araújo Silva Rodrigues de Souza, a Aninha de Cleide;
Jefferson Monik Gonçalo Lima de Melo; Mário Augusto Ferreira de Farias
Guedes; Raimundo Fernandes Soares; Tarcísio Reinaldo da Silva; e Thiago
Augusto Fonseca Gomes, o Dr Thiago.
De acordo com as investigações, cada um dos beneficiados tinha um
limite mensal fixo de compras de medicamentos denominado “cotas”. A dos
vereadores era de R$ 900, enquanto para os demais aliados foram fixados
diferentes tetos de compra. O controle era feito pela drogaria em
cadernos específicos para cada “cliente”, nos quais eram anotados à mão
os respectivos consumos, com descrição de data/medicamente/valor.
Se a cota não fosse usada dentro do mês, era repassada para o mês
seguinte e o limite foi extrapolado nas proximidades das eleições.
“Vê-se, à toda evidência, que o aumento significativo dos valores pagos à
farmácia, tanto em nível global quanto individual (vereadores),
justamente nos meses que antecedem a eleição revela que as condutas em
apuração ostentam nítido desiderato de influenciar no pleito eleitoral
que, à época, se avizinhava”, concluiu o juiz Wlademir Capistrano,
relator do processo no TRE/RN.
A decisão do Tribunal Regional – que seguiu parecer do MP Eleitoral -
decretou, além da cassação dos diplomas e do afastamento dos cargos, a
inelegibilidade dos condenados por um período de oito anos. Outros seis
envolvidos foram condenados à inelegibilidade por igual período,
Francisca Frassinete Dantas Gomes e Marcos Antônio Gomes dos Santos
(proprietários da farmácia); Myllena Sanneza de Lima Bulhões Ferreira
(secretária de saúde); Sueli Gomes Crisanto Reinaldo (secretária de
Finanças); Acrísio Gomes Júnior (ex-vereador e pai do atual vereador
Thiago Fonseca); e Genaro Fernandes da Silva Filho.
Fonte: PRRN/Ascom
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
terça-feira, 13 de junho de 2017
Procurador no TSE deve recorrer de absolvição da chapa Dilma-Temer
O vice-procurador-geral
eleitoral, Nicolao Dino, deve recorrer da decisão do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) que absolveu das acusações de abuso de poder político e
econômico, por quatro votos a três, na última sexta-feira, a chapa presidencial
Dilma-Temer. Ele tem um prazo de 15 dias, a partir da publicação do acórdão,
para apresentar as justificativas para o recurso. Juristas ouvidos pelo Diários Associados,
inclusive das partes, no entanto, veem pouca margem de manobra para mudanças no
resultado.
O resultado do julgamento do TSE foi bastante criticado, sobretudo nas redes sociais, especialmente após a decisão da maioria dos sete ministros de excluir da análise as delações e os depoimentos prestados pelos ex-executivos da Odebrecht e pelo casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. O ponto nevrálgico do recurso é encontrar, no entanto, um argumento constitucional para justificar a anulação da decisão do TSE.
Um dos pontos que poderiam abrir brecha para mudanças foi a participação do ministro Admar Gonzaga, que foi advogado da chapa presidencial de 2010, no julgamento. Nicolao Dino chegou a levantar esse ponto, mas o fez apenas momentos antes do início da votação do relatório do ministro Herman Benjamin. Teve sua tese derrubada e foi rispidamente repreendido pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes. Em público e na sala onde os magistrados ficam, durante o intervalo das sessões. Caso o recurso seja realmente apresentado, ele será sorteado entre os ministros do STF para que seja elaborado um parecer.
Em outra polêmica envolvendo Judiciário e Executivo, Gilmar Mendes divulgou ontem uma nota criticando a possibilidade de a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ter investigado o ministro Edson Fachin, do Supremo. “A tentativa de intimidação de qualquer membro do Judiciário, seja por parte de órgãos do governo, seja por parte do Ministério Público ou da Polícia Federal, é lamentável e deve ser veementemente combatida”, disse o ministro.
*Estado de Minas
Foto: Atual7
O resultado do julgamento do TSE foi bastante criticado, sobretudo nas redes sociais, especialmente após a decisão da maioria dos sete ministros de excluir da análise as delações e os depoimentos prestados pelos ex-executivos da Odebrecht e pelo casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. O ponto nevrálgico do recurso é encontrar, no entanto, um argumento constitucional para justificar a anulação da decisão do TSE.
Um dos pontos que poderiam abrir brecha para mudanças foi a participação do ministro Admar Gonzaga, que foi advogado da chapa presidencial de 2010, no julgamento. Nicolao Dino chegou a levantar esse ponto, mas o fez apenas momentos antes do início da votação do relatório do ministro Herman Benjamin. Teve sua tese derrubada e foi rispidamente repreendido pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes. Em público e na sala onde os magistrados ficam, durante o intervalo das sessões. Caso o recurso seja realmente apresentado, ele será sorteado entre os ministros do STF para que seja elaborado um parecer.
Em outra polêmica envolvendo Judiciário e Executivo, Gilmar Mendes divulgou ontem uma nota criticando a possibilidade de a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ter investigado o ministro Edson Fachin, do Supremo. “A tentativa de intimidação de qualquer membro do Judiciário, seja por parte de órgãos do governo, seja por parte do Ministério Público ou da Polícia Federal, é lamentável e deve ser veementemente combatida”, disse o ministro.
*Estado de Minas
Foto: Atual7
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
TSE SUSPENDE ELEIÇÃO SUPLEMENTAR DE MOSSORÓ
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu suspender nesta
segunda-feira (30) a eleição suplementar que aconteceria no dia 2 de
fevereiro em Mossoró. O mandado
de segurança impetrado pela defesa da prefeita cassada Cláudia Regina
(DEM) foi acatado pelo ministro Marco Aurélio Mello. Com a decisão, a
eleição está suspensa indefinidamente.
"O ministro definiu que de fato a eleição não pode ser realizada sem que
se esgotem as questões recursais sob risco de haver prejuízo para a
administração", explica o advogado Kennedy Diógenes, que defende Cláudia
Regina. Apesar da suspensão do processo eleitoral, Cláudia Regina
permanece afastada do cargo, atualmente ocupado pelo presidente da
Câmara Municipal de Mossoró, Francisco Júnior. O parlamentar será
prefeito até nova decisão judicial.
A volta da prefeita cassada ainda depende da análise de uma medida
cautelar que pede a suspensão dos efeitos de três processos de cassação.
No total, Cláudia Regina já foi cassada 13 vezes e afastada do cargo em
três oportunidades, a última delas no dia 4 de dezembro.
Via G1
terça-feira, 9 de outubro de 2012
TSE faz esforço concentrado para julgar casos da Ficha Limpa
Brasília – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dará prioridade nesta
semana ao julgamento de recursos que envolvem candidatos às eleições de
2012 impugnados pela Lei da Ficha Limpa. O tribunal informou que não
será possível julgar todos os recursos, mas haverá esforço concentrado
para acelerar as decisões. Depois do TSE, os candidatos podem recorrer
ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O julgamento no TSE pode mudar resultados das eleições em municípios
onde candidatos barrados pela lei tiveram contagem de votos suficiente
para ser eleitos ou para disputar o segundo turno, em 28 de outubro. A
presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, explica que os candidatos com pendências no
Tribunal não devem ter os votos invalidados até que a decisão da
Justiça seja definitiva. Estes recursos podem se referir tanto a
impugnações baseadas na Lei da Ficha Limpa, quanto a outras
irregularidades.
No total, foram mais de 6,9 mil processos recebidos pelo tribunal, dos
quais cerca de 3,6 mil estão com julgamento pendente. No caso da Lei da
Ficha Limpa, há 2.247 recursos no TSE, dos quais 764 foram julgados até o
momento.
A Lei da Ficha Limpa, Lei Complementar 135/2010 proposta
por iniciativa popular, proíbe a candidatura de políticos condenados
pela Justiça ou que renunciaram para não enfrentar processo de cassação
de mandato. O objetivo da lei é proteger a probidade administrativa e a
moralidade no exercício do mandato. As eleições do último domingo (7)
foram as primeiras sob o vigor dessa lei.
Barriguda News
Via Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
TSE aprova tropas federais para as eleições em 112 municípios do Rio Grande do Norte
A cinco dias das Eleições 2012, o Plenário do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) aprovou, na sessão administrativa desta terça-feira (2),
o envio de tropas federais para 112 municípios do Rio Grande do Norte, para garantir a ordem pública no
dia da eleição no domingo, 7 de outubro.
O envio de tropas federais tem como finalidade garantir a segurança pública e a normalidade da votação nas eleições. O TSE analisa os pedidos de requisição de força federal com base nas informações encaminhadas pelos TREs sobre a necessidade do auxílio de tropas federais em determinadas localidades para assegurar a ordem pública. Todos os pedidos são submetidos à manifestação prévia do governador do Estado, que deve informar se concorda ou não com o envio das forças federais. Com base nesse conjunto de dados, o Tribunal decide.
Rio Grande do Norte
Após pedir vista do processo na semana passada para requerer informações ao TRE-RN sobre a necessidade do envio de tropas federais para os 112 municípios potiguares, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, acompanhou, na sessão desta noite, o voto da relatora, ministra Laurita Vaz, pelo deferimento do pedido.
“Chegou-me da Presidência do TRE do Rio Grande do Norte a explicitação das condições, alegando-se quadro de insegurança preocupante, flagrante déficit de efetivo policial, para cumprir exatamente as necessidades, e a descrição pormenorizada [da situação]”, disse a ministra Cármen Lúcia ao votar a favor do pedido.
A presidente do TSE comunicou aos ministros que a governadora do Rio Grande do Norte informou ao Tribunal que aprova a remessa de forças federais ao Estado para manter a segurança pública nesses municípios no dia do pleito.
Barriguda News
Via Jornal de Fato
O envio de tropas federais tem como finalidade garantir a segurança pública e a normalidade da votação nas eleições. O TSE analisa os pedidos de requisição de força federal com base nas informações encaminhadas pelos TREs sobre a necessidade do auxílio de tropas federais em determinadas localidades para assegurar a ordem pública. Todos os pedidos são submetidos à manifestação prévia do governador do Estado, que deve informar se concorda ou não com o envio das forças federais. Com base nesse conjunto de dados, o Tribunal decide.
Rio Grande do Norte
Após pedir vista do processo na semana passada para requerer informações ao TRE-RN sobre a necessidade do envio de tropas federais para os 112 municípios potiguares, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, acompanhou, na sessão desta noite, o voto da relatora, ministra Laurita Vaz, pelo deferimento do pedido.
“Chegou-me da Presidência do TRE do Rio Grande do Norte a explicitação das condições, alegando-se quadro de insegurança preocupante, flagrante déficit de efetivo policial, para cumprir exatamente as necessidades, e a descrição pormenorizada [da situação]”, disse a ministra Cármen Lúcia ao votar a favor do pedido.
A presidente do TSE comunicou aos ministros que a governadora do Rio Grande do Norte informou ao Tribunal que aprova a remessa de forças federais ao Estado para manter a segurança pública nesses municípios no dia do pleito.
Barriguda News
Via Jornal de Fato
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