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quarta-feira, 18 de março de 2020
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
sábado, 15 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
MAIS UM ANO... por Wesley Paiva
MAIS UM ANO
Qual biografia haveria de condensar
tudo o que viveste, ou o que ainda viverás?
Dificuldade de êxito terá qualquer que
tente resumir trajetória tão profícua.
Para alguns o tempo não passa
de um inimigo cruel e indesejável.
Mas contigo foi sempre benevolente,
pois como ele manténs vitalidade intacta.
Quando se namora a vida com a
mesma intensidade dos apaixonados,
como tu fazes até hoje,
em todo dia há razão para júbilos.
Tu sabes que os anos são resultados
dos dias, desses muitos dias
em que te encontras deliciosamente
escrevendo tua indelével história.
Que Chronos permaneça teu amigo,
alongando os teus anos,
para que continues enchendo nossos dias
com tua presença radiante.
Por Wesley Almeida Paiva
(Homenagem a Napoleão Veras
pelo seu natalício)
terça-feira, 6 de agosto de 2019
AS QUATRO MANGAS
Quero fruta azeda,
manga verde com sal,
Santinha.
Mas nessa terra
não tem nada!
A seca matou tudo;
na roça só restaram
pedras, Bastião.
E larga o pano
do meu vestido
pra não rasgar!
É que quanto mais
penso em sabores
mais fome tenho.
(até de você, mulher!)
Por que caçoas
de mim, devasso?
Wesley Almeida Paiva
manga verde com sal,
Santinha.
Mas nessa terra
não tem nada!
A seca matou tudo;
na roça só restaram
pedras, Bastião.
E larga o pano
do meu vestido
pra não rasgar!
É que quanto mais
penso em sabores
mais fome tenho.
(até de você, mulher!)
Por que caçoas
de mim, devasso?
Wesley Almeida Paiva
domingo, 12 de maio de 2019
O BEIJO
Nos
beijamos (...). Um absurdo!
Não que beijar-te seja um desatino ou algo estranho
à minha volição. Mas porque o episódio ocorreu muito próximo àquela que deveria
ser a última a estar por perto, e a única de quem precisaria manter isso em
oculto.
E quanto ao sabor daquilo?
Aliciante.
Aquele próprio da combinação entre os melhores ingredientes - adrenalina, medo, prazer -, e um dos poucos
momentos em que ao homem é permitido tocar o céu.
De
inopino ouvi um barulho e percebi uma luz forte e quente que passava pela
fresta da janela, e que me fez voltar ao orbe. Já eram seis da manhã. Um
absurdo de sonho.
*Wesley
Almeida Paiva
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