O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, apresentando padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados.
O simpósio teve como primeiro palestrante, o Dr. Daniel Sampaio, que fez um panorama atual do Autismo. “O transtorno do espectro autista (TEA) é uma realidade presente em nossas comunidades, impactando indivíduos, famílias e profissionais da saúde e educação”, disse Sampaio.
Na sequência, o psiquiatra Dr. Ângelo Real (MG) apresentou o tema Diagnóstico/Diagnóstico Precoce, onde trouxe dados sobre a importância de quanto mais cedo o diagnóstico, melhor. “Os diagnósticos são vitais para iniciar intervenções que podem melhorar significativamente a qualidade de vida, envolvendo avaliações comportamentais e de desenvolvimento por especialistas”, argumenta Dr. Ângelo Real.
Outro assunto dentro da programação foi a perspectiva terapêutica, apresentada na palestra da psiquiatra Dra. Mônica Moura, que explicou que as terapias para autismo incluem intervenções comportamentais, terapias de fala e ocupacionais, adaptadas às necessidades individuais, visando melhorar habilidades sociais, comunicação e independência.
A Dra. Kalyana Fernandes foi a quarta palestrante, com o tema Ensinar para Acolher, tratando sobre a capacitação de educadores e comunidades sobre como entender e apoiar autistas, promovendo inclusão, respeito às diferenças e desenvolvimento integral do indivíduo.
A terapia ABA também fez parte da discussão, com a palestra das psicólogas Mirian Lira e Anna Raizy Nunes, que fizeram uma abordagem baseada em evidências para autismo, focando em melhorar comportamentos sociais, de comunicação e aprendizado por meio de reforços positivos.
Finalizando o simpósio, o presidente do CREMERN, Dr. Marcos Jácome, apresentou o tema Ética no Tratamento (direitos e deveres). “A ética no tratamento exige respeito aos direitos e dignidade dos pacientes, garantindo consentimento informado, confidencialidade, tratamento individualizado e acesso equitativo a terapias baseadas em evidências”, explica Dr. Marcos Jácome.
Para o presidente da ANP, Dr. Ernane Pinheiro, o simpósio foi de imenso valor para comunidade e para o campo da psiquiatria no Rio Grande do Norte. “Sou testemunha da importância deste encontro no avanço de nosso entendimento e abordagem do autismo. Reunindo especialistas em saúde e educação, o simpósio fortaleceu as redes de apoio entre profissionais e famílias, além de destacar a necessidade de políticas mais inclusivas. As contribuições compartilhadas durante o simpósio prometem impactos duradouros na inclusão e qualidade de vida dos indivíduos com autismo em nosso Estado”, comemora o psiquiatra Ernane Pinheiro.
*AssecomCREMERN
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