terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Já está em vigor a lei que proibe o uso de celular nas Escolas

 

A nova lei federal que proíbe o uso de celulares nas escolas já está em vigor, abrangendo instituições públicas e privadas, da educação infantil ao ensino médio. A norma determina que os aparelhos fiquem desligados e guardados durante toda a permanência dos alunos na escola, exceto para atividades pedagógicas ou necessidades de saúde.

Especialistas consideram a medida um avanço, mas alertam que ela é apenas um passo no combate ao vício digital. Segundo educadores e psicólogos, o grande problema está no design viciante das redes sociais, que capturam a atenção dos usuários e podem prejudicar o desenvolvimento acadêmico e emocional de crianças e adolescentes.

Diante desse cenário, especialistas defendem que o poder público vá além da restrição ao uso dos celulares e regulamente a atuação das big techs, responsáveis pelas plataformas digitais. Alguns apontam que as redes sociais utilizam mecanismos para estimular o consumo excessivo de conteúdo, aumentando desinformação e dependência.

A nova legislação também reacendeu o debate sobre a necessidade de campanhas educativas para conscientizar a população sobre o uso excessivo dos dispositivos. Além disso, o Conselho Nacional de Educação (CNE) deve publicar diretrizes para orientar as escolas sobre a aplicação da regra.

Diversos países, como França, Espanha e Finlândia, já adotaram medidas semelhantes. No Brasil, estados como São Paulo e municípios como o Rio de Janeiro já possuíam regras locais para restringir o uso dos celulares no ambiente escolar.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Fiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece Receita

 

O reforço na fiscalização do Pix não afetará a renda dos trabalhadores autônomos, esclareceu a Receita Federal. Nas redes sociais, o órgão esclareceu dúvidas sobre o impacto das novas regras de monitoramento em situações como compra de material por trabalhadores que fazem bicos e uso de cartão de crédito compartilhado com a família.

No caso dos trabalhadores autônomos, o Fisco esclarece que sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o lucro final, maior que a renda efetiva do profissional. O reforço na fiscalização, reiterou o órgão, não afetará o profissional que usa o Pix para comprar materiais e insumos, porque a Receita já monitora a diferença entre os custos e o faturamento desde 2003.

“Quem faz bicos e tem custos de produção não precisa se preocupar. Mesmo que movimentem mais de R$ 5 mil, a Receita já tem o hábito de monitorar essa diferença, como no caso de quem vende produtos ou serviços e usa o Pix para o pagamento”, explicou o Fisco.

Pedreiros

A mesma situação, ressaltou a Receita, ocorre com pedreiros e eletricistas, por exemplo, que recebem pagamento via Pix e que também usam essa ferramenta para comprar material. Isso porque o Fisco já cruza esse tipo de movimentação com as notas fiscais de lojas de materiais.

“Pedreiro e o Pix para material [de construção] também não geram problemas. A Receita já sabe que esse tipo de movimentação é comum e cruza dados com outras fontes, como notas fiscais”, esclareceu o Fisco.

A Receita deu o exemplo de um pedreiro que cobra R$ 1 mil pela mão de obra de um serviço, mas a pessoa que o contrata repassa R$ 4 mil para ele comprar material, como piso. Nesse caso hipotético, mesmo que as transações sejam feitas via Pix, o Fisco já tinha a informação de que os R$ 4 mil repassados foram para a loja de materiais e não ficaram como rendimento para o profissional. Isso porque o dinheiro é movimentado por instituições financeiras.

Além disso, após cruzar as movimentações com as notas fiscais eletrônicas das lojas de material de construção, a Receita sabe dos R$ 4 mil em compras realizadas. Nesse caso, a renda a ser considerada será apenas os R$ 1 mil que o pedreiro recebeu pelo serviço de fato.

“Ninguém cai na malha fina por isso! A Receita sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o rendimento, o ‘lucro’ tributável. Ignorar isso seria um erro primário que a Receita não comete”, esclareceu.

Cartões de crédito compartilhados

No caso de uma pessoa que compartilha o cartão de crédito com o restante da família e a fatura é maior que o salário, o Fisco esclarece que o contribuinte não cairá na malha fina. Isso porque esse tipo de fiscalização é feito há mais de duas décadas.

“Nada mudou! A Receita tem os dados do cartão de crédito desde 2003, há mais de 20 anos. Se você nunca passou por problemas, não passará agora”, enfatizou a Receita Federal.

Microempreendedores

A Receita reiterou que oferece diversas soluções para o profissional autônomo, como a abertura de um registro de microempreendedor individual (MEI), que permite a contribuição para a Previdência Social e o recolhimento dos tributos estaduais e municipais, conforme o caso. Essa solução existe desde 2008.
Combate ao crime

O Fisco destacou que as novas regras, que obrigam bancos digitais e carteiras de pagamento a informar as movimentações à Receita, buscam combater movimentação por fraudadores e criminosos e a lavagem de dinheiro, sem punir o trabalhador.


“O que a Receita quer é combater os golpes de Pix, quem usa essas ferramentas para enganar a população”

De acordo com a Receita, a fiscalização acompanha o avanço tecnológico das movimentações financeiras e simplifica a vida do contribuinte, em vez de complicá-la.

“A Receita Federal está cada vez mais automatizando o processo de coleta de informações, como os dados do Pix, para evitar que os cidadãos tenham que se preocupar com a fiscalização. A ideia é simplificar, não complicar a vida de ninguém!”, concluiu o Fisco.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Confira o calendário de pagamentos do Bolsa Família para 2025


O calendário de pagamentos do Bolsa Família em 2025 foi anunciado pelo governo federal. Os repasses referentes ao mês de janeiro começarão no dia 20 e seguirão até 31 do mesmo mês, conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. A regra permanece a mesma: os pagamentos serão feitos nos últimos dez dias úteis de cada mês, com exceção de dezembro, quando o cronograma será antecipado para atender às demandas do Natal.

O programa, considerado o maior de transferência de renda do Brasil e reconhecido mundialmente, beneficiou cerca de 20 milhões de famílias nos últimos 12 meses, com recursos que somaram R$ 168,3 bilhões apenas em 2024.

Além do valor básico de R$ 600 por família inscrita, há benefícios adicionais, como R$ 150 para crianças de zero a seis anos e R$ 50 para crianças e adolescentes de sete a 18 anos, gestantes e nutrizes.

Para manter o benefício, as famílias devem atualizar seus dados no Cadastro Único (CadÚnico) a cada dois anos em postos de assistência social ou Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). O cadastro exige renda mensal de até R$ 218 por integrante da família.

Confira o calendário de pagamentos do Bolsa Família 2025

Janeiro: 20 a 31
Fevereiro: 17 a 28
Março: 18 a 31
Abril: 15 a 30
Maio: 29 a 30
Junho: 16 a 30
Julho: 18 a 31
Agosto: 18 a 29
Setembro: 17 a 30
Outubro: 20 a 31
Novembro: 24 a 28
Dezembro: 10 a 23

Fonte: O Poti News
Foto: EBC




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...