SAÚDE: Novo secretário quer Walfredo só para traumas

“Ainda não é o que deveria ser, mas, graças a Deus, não é o que era”. A frase dita pelo novo secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, é adaptação de uma famosa citação de Martin Luther King. A meta é repeti-la em 2014 com a mesma certeza de hoje. Com 38 anos de idade, 14 dedicados à medicina, ele substitui o médico Isaú Gerino, sendo o terceiro da gestão Rosalba. Apesar de crente na utópica saúde pública sem falhas, ele prefere se comprometer em lutar por uma saúde melhor a cada dia, com criatividade, esforço e trabalho.

Fonseca não está caindo de paraquedas no cargo. Até ontem, quando tomou posse do cargo de secretário, ele tinha forte atuação como coordenador geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) metropolitano. Além disso, estava à frente do setor de Urgência e Emergência do Estado. “Então, não me parece ser a coisa mais ilógica do mundo”, afirmou.

O sentimento neste momento, ressaltou, não é de orgulho e passa longe de ser de vaidade. O que ele sente é a tremenda responsabilidade que o espera. Há alguns nós na Saúde que não são tão fáceis assim de desatar. O hospital Walfredo Gurgel, por exemplo, já está longe do caos de dois meses atrás, mas ainda tem cerca de 20 macas no corredor. Da mesma forma, o abastecimento das farmácias dos hospitais está em 95% quando estiveram em 20%. Mas ainda há faltas.

Para o secretário estas melhorias só são citadas para mostrar que os frutos do trabalho de seus antecessores estão sendo colhidos. “Nós não vamos nos dar por satisfeito enquanto houver falhas nos hospitais. Nossa obsessão será sempre esta”, destacou. Fonseca aponta que o estado adotou uma linha para melhorar a saúde do estado em que os resultados são mais lentos, o que teve um peso muito alto para a administração no que diz respeito à cobrança popular.

Fonte: Novo Jornal
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