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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

GOVERNO ANUNCIA PAGAMENTO DOS SALÁRIOS DE OUTUBRO PARA EVITAR GREVE DA POLÍCIA

O governador Robinson Faria (PSD) autorizou o pagamento dos salários de outubro dos policiais militares. A medida foi anunciada pela secretária de Segurança e Defesa Social, delegada Sheyla Freitas, em entrevista coletiva a imprensa de Natal no final da tarde desta terça-feira (7).

A pressa do governo em encontrar uma solução, apesar do problema de caixa, é tentativa de evitar a greve dos policiais militares marcada para a próxima segunda-feira, 13.

A categoria anunciou que os PMs sairiam das ruas depois de aprovar a greve em assembleia, realizada ontem. Os policiais reclamaram que estão recebendo os salários atrasados há quase dois anos.

Ainda na noite de ontem, o governador reagiu e mandou recado através das redes sociais, afirmando que adotarias medidas drásticas caso a greve seja iniciada. Mas, Robinson decidiu recuar e buscar melhor saída para a crise. Logo pela manhã, o governo anunciou que liberaria ainda hoje o pagamento dos salários de setembro, e a tarde autorizou a secretária Sheyla confirmar os salários de outubro para próxima segunda-feira.

As medidas, porém, ainda não convenceram os policiais militares a recuarem da greve, conforme noticiou o Blog do Haitor Gregório:

“A Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN repudia a tentativa de politizar o movimento, feita pela secretária de Segurança, Sheila Freitas, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (7). A mobilização será mantida enquanto o pagamento não for normalizado, e que a regularização também contemple os policiais da reserva e pensionistas.

A ASSPMBMRN reforça que os policias e bombeiros são homens de bem, guerreiros, mas necessitam do mínimo de condições estruturais e financeiras para exercer a profissão que escolheram. Por isso, a suspensão das atividades continua marcada para esta segunda-feira (13) e será interrompida apenas no momento em que os salários da ativa, reserva e pensionista forem colocados em dia.”


Se a greve for iniciada, como assegura a categoria, o governo deverá judicializar o movimento, alegando ilegalidade da greve.

*César Santos

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