Saulo de Castro/PORTALnoar - Um bloco de carnaval educativo. Essa é a proposta de um grupo de médicos ortopedistas de Natal que vai percorrer as ruas da capital alertando motoristas sobre os perigos de dirigir embriagado ou usar o telefone celular ao volante.
A programação faz parte da Campanha Nacional Carnaval sem Traumas, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). O objetivo é evitar o grande índice de acidentes de trânsito e consequentes mortes ou lesões ortopédicas durante o período do carnaval.
De acordo com o médico ortopedista Márcio Rêgo, presidente da SBOT/RN, o ponto alto da campanha acontecerá durante a abertura do Carnaval de Natal, com o baile de máscaras do largo do Atheneu.
“Vamos percorrer as ruas ali da proximidade, com um bloco de carnaval Vida no trânsito, formado apenas por ortopedistas. A ideia é fazer uma distribuição de panfletos com informações, mitos e verdades sobre os perigos de dirigir sob efeito do álcool”, explicou.
O médico explica que a maioria dos pacientes ortopédicos atendidos atualmente em Natal são aqueles vítimas de acidentes de trânsito, em sua maioria motociclistas.
Márcio Rêgo explica ainda que a cada 100 acidentes de motos, 42% culminam em morte e se o condutor estiver sem capacete, esse percentual sobe para 64%. “O índice letal da moto é muito grande”, alertou.
O médico chama a atenção ainda para os índices no período do carnaval, e que a quantidade de acidentes cresce consideravelmente. Apenas nos quatro dias de folia, o percentual de acidentes de trânsito chega a subir entre 20 e 30%.
“É justamente essa estatística que a gente quer transformar. Então essa campanha é muito importante, pois com ela podemos tornar motoristas e motociclistas mais conscientes e cientes dos seus deveres no trânsito”, disse.
Carnaval sem riscos
No Brasil, 92% dos acidentes de trânsito acontecem por desatenção, por este motivo fique atento aos cuidados coma segurança:
Antes de viajar, reveja os itens de segurança do automóvel, como freios, pneus, suspensão e extintor de incêndio;
Transporte crianças adequadamente, sempre no banco de trás, e com cinto de segurança. Caso tenha até sete anos, utilize a cadeirinha.
Foto: Wellington Rocha
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