Agora, vejo numa entrevista, o ex-deputado Ney Lopes, na Band, declarando que não mais acredita na candidatura de Rosalba, que ele coerentemente sempre defendeu. Ele disse mais. Disse que era um dos últimos fundadores do DEM, cuja deserção de filiados esvaziou a legenda.
E disse mais; que ninguém sabe, nem eles, os democratas, quem seriam os delegados do partido numa improvável convenção. Ave Tupã! Ney Lopes afirma que Rosalba foi vítima de uma grande injustiça, ao se lhe negar legenda. Mas não declinou o nome do autor ou autores dessa injustiça.
Cá de mim, acho que o culpado dessa solidão não é fruto de ingratidão. Em política, o que vale é a conveniência e o interesse do momento. Se Wilma de Faria estivesse, nas pesquisas, com o mesmo prestígio da eleição passada, José Agripino e Henrique Alves fugiriam dela como o cão da cruz.
Ocorre que Rosalba é a principal responsável pela ressurreição de Wilma, cujo renascimento sepultou Rosalba, pelo menos por enquanto. Amanhã, tudo poderá ser diferente.
A única coisa que não será diferente é a mola propulsora da política, que é o interesse da cada um no abocanhar o seu naco de poder. Pra isso não há amizade nem lealdade. E quem for pequeno e se meter, sem ser pra bajular, será triturado, pois há um tirano-rex em cada esquina!
Barriguda News
Blog François Silvestre
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