O ex-cirurgião plástico paulista Denísio Marcelo Caron, que foi preso na
noite de sábado (11), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 174
da BR-101, próximo ao posto de fiscalização da Secretaria Estadual de
Tributação, na localidade de Caraú, em Canguaretama, encontra-se
aprisionado numa cela comum com outros 19 presos, no Centro de Triagem
do conjunto Pirangi, na Zona Sul de Natal.
Natural de São José do
Rio Preto, Marcelo Caron, 49 anos, morava desde 2007 na rua do Sol, 2ª
Travessa, da praia de Pipa, em Tibau do Sul e, agora, aguarda apenas a
movimentação da polícia de Goiás, onde responde pelas mortes e lesão
corporal de pacientes que foram cirurgiadas por ele, afim de que seja
transferido para o sistema prisional daquele estado.
O delegado
Vanderley Pereira Alves que estava na Delegacia de Plantão da Zona Sul,
foi quem lavrou o auto de prisão contra o ex-médico Marcelo Caron, que
foi conduzido até a DP depois de sua prisão, ocorrida às 23h30, pelo
inspetor da PRF Jaci Pereira Brito. Caron foi detido numa barreira de
rotina da PRF, ao conduzir o automóvel Gol, de placa MYB-6758.
Na
DP da Zona Sul, Caron apresentou-se como bacharel em Direito, mas não
comprovou a graduação, bem como um diploma de médico, expedido pela
Faculdade de Medicina de Vassouras (Fundação Educacional Severino
Sombra), interior do Rio de Janeiro, datado de 17 de junho de 1988.
Caron
já havia sido condenado a 30 anos de prisão em 2009 e vinha respondendo
em liberdade até esgotar os recursos judiciais pela morte de duas
pacientes. Mas, sua prisão agora, decorreu de um mandado de prisão por
lesão corporal, expedido em 15 de março deste ano pelo juiz Alessandro
Pereira Pachedo, da 9ª Vara criminal de Goiás, e que tem validade até
23 de outubro de 2017.
Em fevereiro, Caron foi condenado a cinco
anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de lesão corporal. O réu
ainda terá de pagar indenização no valor de R$ 10 mil a uma paciente. O
ex-médico é suspeito de provocar a morte de seis pacientes - quatro em
Goiás e duas no Distrito Federal. Ele foi processado 25 vezes na Justiça
de Goiás e ainda possui quatro processos por homicídio, um por
estelionato, além das 19 acusações por lesão corporal.
Barriguda News
Via Tribuna doNorte
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