terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A INDIGNAÇÃO DE GUSTAVO ANDRADE É A INDIGNAÇÃO DE TODA CLASSE TRABALHADORA DESSE ESTADO

O sonho de todo pai é formar um filho médico. Mas como? O filho precisa ser o piloto de fórmula 1 dos estudos. Precisa ser a elite dos cérebros na escola, tem que se privar das farras da juventude e mergulhar nos estudos por 10, 15 anos ininterruptos e suados.
Em anexo eu posto o contracheque de um cirurgião da rede estadual de saúde. É o contracheque de uma carga horária de 12 plantões por mês. 12 noites que um médico passa sem dormir em casa.
Na Assembléia legislativa do RN há uns 800 funcionários (maioria fantasmas?) que ganham disso para MUITO MAIS!
Você acha justo?
Até quando aguentaremos?
Abs.
Fonte:Facebook Gustavo Andrade Rocha

DO BLOG: Essa é a situação da grande maioria da classe trabalhadora desse estado. Salário indigno. Sabe quanto ganha um professor do Estado? Enquanto isso a ALRN está abarrotada de apadrinhados políticos percebendo muito mais...

7 comentários:

  1. Boa noite Jânio.
    Concordo com o teor da matéria. Mas, todos os profissionais merecem um salário digno. Existem outros profissionais de nível superior que são historicamente desvalorizados, desencorajados e que também não são prestigiados pela maior parte da sociedade.
    São os profissionais da educação. O que dizer de um professor e os demais profissionais da educação que além de mestres, são conselheiros, psicólogos, substitutos da família ausente dos alunos e ainda são exemplos de vida?
    Os médicos e demais profissionais da saúde são tão importantes quanto os demais profissionais do serviço público. E nosso salário não é tão "recheado/bom" quanto o dos médicos. É vergonhoso fazer uma comparação entre os salários das duas categorias.
    Muitos profissionais da educação estudam muito, fazem especializações, mestrado e doutorado, gastam muitas horas de suas vidas e de seu lazer em detrimento de uma formação profícua. Se capacitam para entregar o melhor aos seus alunos.É revoltante o descaso do poder público em relação aos professores.
    Não é minha intenção desmerecer ou colocar em comparação as profissões, mas, acredito que há muito mais a avançar em reconhecimento e melhores salários na atividade educacional do que na dos profissionais médicos.
    Há uma desvalorização histórica que precisa ser corrigida com urgência. Afinal de contas, não há médicos sem professores!

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  2. Meu Caro Paulo PS. Faço de suas palavras as minhas. Concordo com sua explanação. Veja que no fim da matéria postei um comentário:

    DO BLOG: Essa é a situação da grande maioria da classe trabalhadora desse estado. Salário indigno. Sabe quanto ganha um professor do Estado? Enquanto isso a ALRN está abarrotada de apadrinhados políticos percebendo muito mais...

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  3. Nobre Jânio,
    Estava ciente do comentário.
    Só não acredito ser o caso dos médicos mais urgente/necessário que o dos professores.
    Há um abismo histórico entre as duas categorias. Uma é valorizada socialmente, dispõe de status social e mesmo com os problemas de valorização salarial, permanece num patamar muito acima dos professores.
    Acredito que merecemos um espaço maior em todos os níveis de reconhecimento e também de exposição.

    Abraço cordial.

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  4. É verdade meu Caro Paulo sou conhecedor dessa desvalorização que a classe de educadores do estado sofre há décadas. Exerci o magistério estadual durante 36 anos.Reconhecimento por parte do Governo e sociedade? Quase Nunca.

    Grande Abraço!

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  5. Entendi os comentários do nobre Jânio Melo. Em nenhum momento ele falou que médico ganha pouco. Mas que assessores parlamentares ganham muito por muito pouco trabalho (ou nenhum). Esses sim, são os verdadeiros inimigos da sociedade!

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  6. Prezado Henio,
    Em meus comentários não afirmei que médicos ganham muito, nem afirmei que o nobre Janio o disse. E da mesma forma que você, entendi perfeitamente o conteúdo da postagem, inclusive citei a desvalorização salarial da categoria médica como um problema também. No entanto, não há como se comparar o salário das duas categorias apesar de serem profissionais que possuem nível superior. Como afirmei anteriormente, existem professores que dedicam muito tempo de suas vidas ao aprofundamento dos estudos através de mestrados, doutorados e pós-doutorados para oferecerem sempre o melhor aos seus alunos. Mesmo assim, não possuem o prestígio e status social que os médicos possuem. Por favor não me entenda mal, não tenho nada contra os médicos, nem contra seus salários, muito menos contra seu prestígio e status social. São merecedores de tudo. Luto contra a desvalorização de minha categoria e pela busca de mais espaço nos meios de comunicação, onde se possa se fazer constante esta luta.
    Continuo na defesa de que os professores merecem um salário muito melhor, merecem um maior reconhecimento por parte da sociedade e estas mudanças se fazem muito mais urgentes e necessárias do que em outras categorias. Só através do reconhecimento da enorme importância dos professores para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, teremos também pais e mães que sonharão com a formação de seus amados filhos na carreira docente.
    Ressalto uma vez mais a importância de todos os profissionais de todas as áreas para o serviço público. Todos devem ser valorizados.
    Em ralação aos cargos públicos providos por indicação política, concordo com suas palavras.

    Abraço cordial.

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  7. Caros colegas, acompanhei a discussão e entendo que a comparação entre categorias de trabalhadores não elucida o problema. Trata-se de se discutir os critérios pelos quais nossos dirigentes repartem o bolo financeiro direcionado ao pagamento de salários de TODOS os agentes públicos. Esse debate não é feito claramente porque atinge regalias. Voltar os olhos apenas aos próprios deputados e seus assessores, igualmente, não dá conta de todo o problema, pois, no setor judiciário (que é quem diz o que é e o que não é legal) se concentram mazelas igualmente volumosas. Acontece que os filhos dos juízes não estudam nas nossas escolas públicas nem são atendidos em nossos postos de saúde. Eles se valem do poder que têm de interpretar a lei como bem entenderem para pressionar o Executivo e o Legislativo em favor de si na hora de repartir o tal bolo financeiro de salários e benefícios.

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