sexta-feira, 24 de julho de 2015

R$ 205.958,00 - DOCUMENTO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO CONFIRMA SUPERSALÁRIO DE LARISSA ROSADO

A ex-deputada estadual Larissa Daniela da Escósia Rosado Andrade apresentou documento onde consta que ela recebeu salário de R$ 2.059,58 no período de 2000 a 2003 da Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró – APAMIM.
Na ocasião escreveu: “Observe a coincidência dos números e perceba que, por má fé ou falha de digitação, alguém acrescentou dois zeros à remuneração verdadeira, transformando R$ 2.059,58 em R$ 205.958,00”.
Ou seja, uma informação falsa numa Ação Civil Pública, fato este compreendido como muito grave na esfera judicial.
A má fé pode não ter sido dos promotores de justiça que investigam desvios de recursos públicos na APAMIM através de empréstimos com documentos fraudados e pagando supersalários, que vão de R$ 24 mil a mais de R$ 384 mil mês, a 34 “servidores”.
VEJA MAIS:
“Má fé ou falha na digitação”, diz Larissa Rosado sobre supersalário na APAMIM
A reportagem do MOSSORÓ HOJE teve acesso ao documento original emitido pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, e lá também consta, assim como citou o Ministério Público na Ação Civil Pública, que a ex deputada Larissa Daniela da Escósia Rosado Andrade recebeu salários de R$ 205.958,00 da APAMIM.
Veja recorte do documento do CAGED abaixo e não vamos disponibilizar o documento na íntegra, pois contém informações que ainda estão protegidas por segredo de justiça, o que não é o caso das informações sobre a ex deputada Larissa Rosado, que foi citada em Ação Civil Pública já ingressada na Justiça.
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Para afirmar que houve má fé ou falha de digitação na peça do Ministério Público ingressada na Justiça, Larissa Rosado, através dos advogados Cid Augusto e Samara Couto, apresentou ao MOSSORÓ HOJE o que seria o extrato da Caixa Econômica Federal, onde lá consta salário de R$ 2.059,58 (veja ao lado). Neste caso a deputada desconfia que alguém por má fé ou por falha de digitação acrescentou dois zeros.
Já no documento original que a reportagem teve acesso no CAGED, que está de posse do Ministério Público Estadual e anexo na Ação Civil Pública movida em dezembro de 2014 pedindo a dissolução da APAMIM, consta que Larissa Rosado tinha sim salário de R$ 205.958,00 na APAMIM. Neste caso, alguém por ma fé ou falha de digitação pode ter suprimido dois zeros.
VEJA MAIS:
Ex-deputada Larissa Rosado tinha salário de R$ 205.958,00 na APAMIM, diz Caged
O promotor de Justiça Paulo Carvalho Ribeiro, titular na Promotoria de Justiça de Upamena e substituto na Promotoria com atribuições na Saúde em Mossoró, deve se pronunciar sobre o fato ainda nesta quinta-feira, 23.
Em Matéria do G1RN e na InterTV Cabugi (veja AQUI), Paulo Carvalho falou da gravidade das denúncias. A reportagem destaca que ao longo dos anos, a APAMIM acumulou dívida que superar os R$ 32 milhões, informando que possivelmente em função dos salários de marajás pagos a 34 servidores, que juntos, somam mais de R$ 4,6 milhões/mês, quando que folha real dos servidores (cerca de 300) fica em torno de R$ 600 mil.
56IO587OFontes: Mossoró Hoje/Jornal de Hoje

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