quinta-feira, 17 de outubro de 2013

MINISTRA apresenta resultados dos 10 anos do Bolsa Família no Nordeste

Natal (RN), 17 de outubro de 2013 – Nas regiões Norte e Nordeste, os estudantes beneficiados pelo Bolsa Família têm rendimento melhor do que a média brasileira no ensino médio das escolas públicas. A taxa de aprovação desses alunos é 82,3% no Norte e 82,7% no Nordeste, enquanto a taxa brasileira é 75,2%.
Esse foi um dos dados apresentados ontem, 16, pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que falou sobre as principais transformações ocorridas na região Nordeste e no Brasil nos 10 anos de atuação do Programa Bolsa Família, em reunião dos parlamentares da Bancada Nordestina, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Segundo Tereza Campello, a melhoria da educação e a redução da taxa de mortalidade infantil foram as principais consequências do Programa nos estados nordestinos. “O Bolsa Família atende 7 milhões de famílias no Nordeste e gera impacto direto nos indicadores de educação quando conseguimos manter os jovens na escola e melhorar os índices de desempenho escolar, que hoje estão no mesmo patamar da média nacional. Também interferimos positivamente na taxa de mortalidade infantil por região. As crianças estão nascendo com peso e altura mais elevados”, comemorou.

Na ocasião, a ministra também ressaltou o apoio do Banco do Nordeste na transformação da realidade da Região. “O Banco do Nordeste é um grande parceiro em dois importantes programas do Ministério. A metodologia utilizada pela Instituição no Crediamigo foi exemplo para os outros bancos públicos na criação do Programa Nacional de Microcrédito e atualmente ainda mantém a liderança entre as instituições operadoras do Crescer. E ainda no Programa Água para Todos, na construção de 30 mil cisternas de placa a serem implantadas no semiárido nordestino”, afirmou.
O Programa Bolsa Família foi criado em 2003, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse programa tem o objetivo de minorar, de imediato, a pobreza por meio de transferência de renda. Em troca, as famílias beneficiadas se comprometem, por exemplo, a manter os filhos na escola e a manter atualizada a caderneta de vacinação de crianças menores de sete anos.

Tereza Campello também anunciou que durante a Assembleia Geral das Nações Unidades — organismo que considera o Bolsa Família uma referência — o programa foi reconhecido como modelo para regiões pobre e em desenvolvimento em todo o mundo.

Neste mês, em que o Programa Bolsa Família completa 10 anos, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome criou um hotsite com informações e exemplos de pessoas beneficiadas no endereço https:/bolsafamilia10anos.mds.gov.br.

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